O Cristão e a Pátria


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04/09/2020 #Reflexão #Editora Concórdia

O que significa o termo patriotismo? E como podemos ser sal da terra e luz do mundo?

O Cristão e a Pátria

       A cada ano, no dia 7 de setembro, quando lembramos a Independência do Brasil, ouvimos, falamos, lemos e escrevemos a respeito do tema patriotismo. Mas o que é e o que significa este termo, patriotismo? E mais: como podemos ser sal da terra, luz do mundo, o bom perfume de Cristo no país onde Deus nos colocou?

       De forma geral, os dicionários definem patriotismo como “o sentimento de orgulho, amor, devolução e devoção à pátria, aos seus símbolos (bandeira, hino, brasão, riquezas naturais e patrimônios material e imaterial, dentre outros) e ao seu povo. É a razão do amor dos que querem servir ao seu país e ser solidários com os seus compatriotas.

       Mas como podemos servir ao nosso país? Prestando serviço militar? Normalmente é isso que nos vem à mente. Mas seria só isso? Não! Existem muitas outras maneiras de servir à nossa pátria e aos nossos semelhantes. Vou citar algumas:

       Nas eleições, que neste ano estão previstas para prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, participamos como votantes, muitas vezes por obrigação, mas podemos também participar como candidatos ou nos partidos políticos, através dos quais são indicadas as pessoas que concorrem ao pleito. E aqueles que não tem intenção, vontade ou qualquer outro motivo para estar ligados a algum partido político, podem participar dos diversos conselhos municipais. Destaco alguns: de Ação Social, de Habitação, de Saúde, de Educação, da Criança e Adolescente, do Idoso, de Meio Ambiente, dentre outros. Nesses conselhos são tratadas as demandas da população e a forma como serão atendidas. Assim estaremos sendo solidários aos nossos compatriotas.

        A primeira questão é como ocorre a participação nestes conselhos. O normal é ter a paridade, ou seja, o número de participantes é iguail para os representantes do poder público, das classes de trabalhadores e das entidades, ou seja, 1/3 para cada categoria, e cada um pode ver onde melhor se enquadra. Fica uma sugestão:  que cada congregação da IELB tenha o maior número possível de participantes nos conselhos, pois na maioria deles há vagas para representantes de organizações religiosas.

         E se não for possível obter uma vaga no conselho, como as reuniões são abertas, vale a pena participar simplesmente como “assistente”; nessa condição não se tem o direito à palavra, mas podemos ser ouvidos através de outros representantes já credenciados. Com a nossa participação nesses conselhos, estaremos deixando de ser apenas sujeitos passivos nas decisões e passaremos a ser agentes ativos e coparticipantes nas ações governamentais.

         Além da participação nos partidos e conselhos mencionados acima, podemos ainda citar a participação nos conselhos/diretorias de Organizações Não Governamentais (ONGs), como hospitais comunitários, escolas comunitárias, escolas para crianças com necessidades especiais (APAEs), dentre outras, inserindo assim a presença de cristãos também nessas entidades.

        E, por fim, não podemos nos esquecer de pedir em nossas orações que o nosso Senhor dê sabedoria aos nossos governantes, para que governem para o bem-estar de toda a população de nossa querida pátria. Agindo assim, seremos bons instrumentos nas mãos de Deus e, por meio de nós, ele fará grandes coisas pelos nossos compatriotas e por toda a nossa pátria.


  Renato Bauermann 

Vice-presidente de administração da IELB 

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