A cada ano, no dia 7 de setembro, quando
lembramos a Independência do Brasil, ouvimos, falamos, lemos e escrevemos a
respeito do tema patriotismo. Mas o que é e o que significa este termo,
patriotismo? E mais: como podemos ser sal
da terra, luz do mundo, o bom perfume de Cristo no país onde Deus nos colocou?
De forma geral, os dicionários definem
patriotismo como “o sentimento de orgulho, amor,
devolução e devoção à pátria, aos
seus símbolos (bandeira, hino, brasão, riquezas
naturais e patrimônios material e imaterial,
dentre outros) e ao seu povo. É a razão do amor dos que querem servir ao seu
país e ser solidários com os seus compatriotas.
Mas como podemos
servir ao nosso país? Prestando serviço militar? Normalmente é isso que nos vem
à mente. Mas seria só isso? Não! Existem muitas outras maneiras de servir à nossa
pátria e aos nossos semelhantes. Vou citar algumas:
Nas eleições,
que neste ano estão previstas para prefeitos, vice-prefeitos e vereadores,
participamos como votantes, muitas vezes por obrigação, mas podemos também
participar como candidatos ou nos partidos políticos, através dos quais são
indicadas as pessoas que concorrem ao pleito. E aqueles que não tem intenção,
vontade ou qualquer outro motivo para estar ligados a algum partido político,
podem participar dos diversos conselhos municipais. Destaco alguns: de Ação
Social, de Habitação, de Saúde, de Educação, da Criança e Adolescente, do Idoso,
de Meio Ambiente, dentre outros. Nesses conselhos são tratadas as demandas da
população e a forma como serão atendidas. Assim estaremos sendo solidários aos nossos compatriotas.
A primeira
questão é como ocorre a participação nestes conselhos. O normal é ter a
paridade, ou seja, o número de participantes é iguail para os representantes do
poder público, das classes de trabalhadores e das entidades, ou seja, 1/3 para
cada categoria, e cada um pode ver onde melhor se enquadra. Fica uma sugestão: que cada congregação da IELB tenha o maior
número possível de participantes nos conselhos, pois na maioria deles há vagas
para representantes de organizações religiosas.
E se não for
possível obter uma vaga no conselho, como as reuniões são abertas, vale a pena
participar simplesmente como “assistente”; nessa condição não se tem o direito à
palavra, mas podemos ser ouvidos através de outros representantes já
credenciados. Com a nossa participação nesses conselhos, estaremos deixando de
ser apenas sujeitos passivos nas decisões e passaremos a ser agentes ativos e
coparticipantes nas ações governamentais.
Além da
participação nos partidos e conselhos mencionados acima, podemos ainda citar a
participação nos conselhos/diretorias de Organizações Não Governamentais
(ONGs), como hospitais comunitários, escolas comunitárias, escolas para
crianças com necessidades especiais (APAEs), dentre outras, inserindo assim a
presença de cristãos também nessas entidades.
E, por fim, não
podemos nos esquecer de pedir em nossas orações que o nosso Senhor dê sabedoria
aos nossos governantes, para que governem para o bem-estar de toda a população
de nossa querida pátria. Agindo assim, seremos bons instrumentos nas mãos de
Deus e, por meio de nós, ele fará grandes coisas pelos nossos compatriotas e
por toda a nossa pátria.
Renato Bauermann
Vice-presidente de administração da IELB