Há 100 anos no ML


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19/10/2020 #Artigos #Instituto Histórico

Outubro de 1920.

Há 100 anos no ML

Mantendo a tradição luterana, o ML de outubro de cada ano é dedicado sobretudo à Reforma. Não foi diferente em 1920, quando no mês foram produzidas três edições, nos dias 1, 15 e 31. Além da Reforma, foram continuados os assuntos de crescimento espiritual, como o título “Eternidade”, que trata do assunto morte, suas doutrinas e seus consolos.

Ainda no exemplar de 1º de outubro, foi lembrada a fundação do Seminário Concórdia, ocorrida em 27 de outubro de 1903. A reportagem foi contemplada no ML com três fotografias das localidades históricas de funcionamento do Seminário. Além das fotos, um relato conciso, iniciando no Sul do RS, e terminando em Porto Alegre, no Mont’ Serrat. A nova propriedade foi adquirida por 140 contos de réis, e, já no ano seguinte (1921), seria o local de formação de professores paroquiais e pastores por várias décadas.

O artigo de capa do segundo exemplar de outubro abordava o tema Reconciliação Fraternal, segundo Mateus 5.20-26. Tão necessários aos irmãos em nossos dias, o perdão e a reconciliação estão entre os “fardos leves” para uma vida verdadeiramente consagrada, que permite que tenhamos uma vida leve e agradável perante Deus e nosso semelhante.  

E para fins da história da Reforma, foi abordada a caminhada de Lutero como monge e sacerdote. O historiador W. Dallmann detalha esses passos tão importantes na formação de nossa igreja, de como Deus instrumentalizou Lutero, nos seus conhecimentos e nas suas convicções, para chegar a ser denominado de reformador.

No exemplar do ML do dia 31 nos chama a atenção a colocação da última estrofe do hino CASTELO FORTE, logo no início superior esquerdo da capa.

A versão do hino “Castelo Forte” e sua tradução (acima) tem como autor o português Jacob Eduardo von Hafe (1886), tomada do espanhol, e que já constava do cancioneiro Salmos e Hinos, das igrejas congregacionais fluminenses.

Os editores do exemplar de 31 de outubro detalharam muito bem como se deu a entrada de Lutero na Universidade de Wittenberg. Interessante também é como o Eleitor Frederico procurou propagar sua Universidade em meio a um mercado que já conhecia outras em Erfurt e Leipzig. Lutero começou ali lecionando “Bíblia” em 1508, e, mais tarde, em 1518, foi a vez de Melanchton, formando eles assim importante dupla para todo o período da Reforma, tanto do ponto de vista teológico como também acadêmico.

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