2020 não precisa e não deve entrar para a história como o ano das más notícias, pois Deus está conosco.
Talvez nunca tenham circulado
tantas más notícias, no Brasil e no mundo, como neste ano de 2020. A pandemia
do novo coronavírus certamente foi a responsável pelo maior número de notícias
ruins, porém, na esteira dela, ou além dela, vieram as notícias da grande crise
econômica em praticamente todo o mundo, da falta de amor entre as pessoas, da guerra
ideológica, da polarização da política, da crise nas instituições, dos
escândalos, da criminalidade, das estiagens, das queimadas, das catástrofes
naturais, dos acidentes causados pela imprudência humana e muitas outras. E o
que é pior, estamos chegando ao final do ano e não vemos muitas possibilidades
de melhoras para o início ou ao longo do próximo ano. Humanamente falando, é
muito preocupante e assustadora a realidade em nosso país e no mundo. Diante de
tudo isso, parece que não há muito que comemorar e festejar neste final de ano.
Na época em que Jesus nasceu,
o povo de Deus também vivia numa situação muito difícil. Dominados pelos romanos,
sem liberdade, pagando altíssimos tributos, os filhos e filhas de Deus
esperavam por um libertador, alguém que fosse semelhante ao rei Davi, o qual,
no passado, havia libertado Israel dos filisteus e demais povos que o oprimiam
e exploravam.
O rei libertador político que
o povo esperava não veio, mas o Rei Salvador que nasceu em Belém, o qual nasceu
numa estrebaria e cujo berço foi uma manjedoura, veio para dar novas perspectivas
para as pessoas de todos os tempos e de todos os lugares. É sobre este Rei que
o santo anjo de Deus, nas campinas de Belém, falou aos pastores de ovelhas,
dizendo: “Não tenham medo! Estou aqui
para lhes trazer boa-nova de grande alegria, que será para todo o povo: é que
hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc
2.10-11).
Desde aquela época, todas as
pessoas que ouviram esta mensagem e creram nela tiveram suas vidas
transformadas, foram feitas novas criaturas e passaram a ter uma nova
perspectiva de vida, pois passaram a ter a certeza de que Deus estava com elas
na sua caminhada neste mundo e que elas, pela fé em Cristo, estariam com Deus
na eternidade. E isso lhes foi motivo de grande alegria, e nesta alegria valeu
a pena viver e até morrer.
Há mais de dois mil anos, essa
boa-nova de grande alegria é
anunciada pela igreja de Cristo à humanidade, e ela fez e faz a toda a
diferença na vida de quem a ouve e nela crê. O reformador Martinho Lutero, por
exemplo, que nasceu e viveu num longo período de pandemia e crise, encontrou
nessa mensagem o consolo, a coragem e o ânimo que tanto precisava para sair da
clausura do medo e da incerteza e lançar-se ao mundo, com toda a convicção,
para viver e proclamar o doce evangelho, isto é, a boa-nova de grande alegria.
O Natal, com a sua
maravilhosa mensagem, com a boa-nova de
grande alegria, que é para todo o povo, está aí para nos lembrar que 2020
não precisa e não deve entrar para a história como o ano das más notícias, pois
Deus está conosco, ele caminha conosco e nele somos felizes, pois temos a
convicção de que todas as coisas, inclusive aquelas que consideramos ruins, cooperam
para o nosso bem eterno (Rm 8.28).
Um
feliz e abençoado Natal para você e sua família!
Geraldo
Walmir Schüler
Presidente
da IELB
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