Liderança feminina na igreja


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26/05/2021 #Artigos #Editora Concórdia

Ecos da atuação feminina

Liderança feminina na igreja

Ao longo dos tempos, muito tem se debatido sobre a atuação e a liderança feminina nos mais diversos setores da sociedade, inclusive no âmbito da igreja.

A aceitação de mulheres atuando em cargos historicamente exercidos por homens também é algo relativamente novo dentro da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), o que foi conquistado através de muita persistência e dedicação ao trabalho na missão de levar Cristo para todos.

Felizmente faço parte de uma geração que, embora tenha viva na memória muitas dessas contendas, teve muitas oportunidades de usar seus dons e talentos para contribuir com o trabalho da igreja.

Desde a infância participei das atividades da Congregação Cristo, de Niterói, Canoas, RS, da qual sou membro. No período da instrução para a confirmação, o pastor Norberto  Carlos Ott (que já integra a igreja triunfante) convidou-me para auxiliar em pequenas atividades de organização das aulas e reuniões nos departamentos femininos, e eu me senti muito feliz por poder ajudar.

No período da “juventude”, integrei a segunda turma de professores enviados ao ponto de missão da IELB no Paulistão, MA, como parte do projeto piloto para a criação dos Centros Integrados de Missão em todo o Brasil.

Anos mais tarde, a convite do pastor Paulo P. Weirich, participei da primeira Comissão de Altar da minha Congregação, sendo outra oportunidade maravilhosa de aprofundar os conhecimentos na doutrina cristã e compartilhar com as pessoas essa bênção.

Quando fui eleita presidente das servas do Distrito ao qual pertenço (Distrito Vale do Rio Gravataí – DIGRA) eu não tinha histórico algum na área administrativa das congregações, pois, embora estivesse sempre envolvida com o trabalho dos departamentos, nunca havia participado como membro de uma diretoria. Assim, busquei auxílio junto aos integrantes da mesma e conselhos com presidentes que me antecederam no cargo (minha sogra, Irena Braun Wiedmann, e Edeltraud Hegele Dauernheimer, que havia sido nossa “frau pastor”) para coordenar tudo da melhor maneira possível.

A partir daí fui me envolvendo cada vez mais com os trabalhos da Liga de Servas Luteranas do Brasil (LSLB) e tive a alegria de participar da sua Comissão de Crescimento Espiritual, e também ocupar o cargo de presidente da Região Sul da Liga.

Atualmente ocupo o cargo de 14ª presidente nacional da LSLB e agradeço a Deus por tantas bênçãos e por ter colocado, ao longo de minha vida, pessoas que me orientaram e apoiaram em todos os momentos que necessitei.

Agradeço à minha família, meu esposo Norberto Wiedmann e meus filhos Matheus e Lídia, por me auxiliarem em tudo que preciso para realizar o trabalho ao qual me propus e que realmente me traz grande alegria.

A liderança feminina tem espaço na IELB, e isso é uma bênção! Por isso conclamo a todas as mulheres para que se envolvam nos trabalhos da igreja desde a infância até a maturidade, pois como lemos em Lucas 10.2: “A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos”; vamos aproveitar hoje as oportunidades que temos para servir ao Senhor com alegria!

“Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens, sabendo que receberão do Senhor a recompensa da herança. É a Cristo, o Senhor, que vocês estão servindo” (Cl 3.23-24).

 

Marli Pooch Wiedmann

Presidente da LSLB

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