O esporte e a corrida na fé


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19/08/2021 #Editora Concórdia #Jovens #Exclusivo Assinantes

Para um bom desempenho geral, é preciso manter corpo e mente sadios.

O esporte e a corrida na fé

Para ser atleta profissional e carregar com orgulho o peso de uma medalha olímpica, são exigidos treino, dedicação e esforço incomparáveis. Para muitos pode ser difícil compreender onde está a transição entre ser praticante de exercício físico e o atleta que busca sempre melhores resultados, romper limites e conquistar recordes, ou seja, ser o melhor naquela modalidade, seja em nível municipal, estadual ou mesmo mundial.

Na recente edição das olimpíadas e paralimpíadas, foi possível acompanhar as histórias de atletas de diversas modalidades. Em suas entrevistas, muitos lembram que a caminhada até a competição – mesmo que não venha acompanhada da vitória – não é realizada sem apoio e confiança daqueles que estão mais próximos.

“É fundamental o apoio da família e de gente que acredita e patrocina o atleta quando percebe que ele é realmente bom naquilo”, afirma o pastor Hilbert Wendler Junior*. Esse apoio também está no amparo dado nos maus resultados e no incentivo para não desistir, porque a vitória nas competições é só para uma pequena parcela dos participantes. Para a psicóloga Liege Hübner Wendler, “é muito importante reconhecer que o adversário também é alguém que se preparou e se esforçou para estar ali e é necessário ter humildade em ver que ele pode ser melhor que você. Acho que isso tem muito a ver com desenvolvimento de autoestima e controle emocional”.

Para melhorar seus rendimentos, os atletas normalmente buscam auxílio de outros profissionais, como fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos. Em alguns casos, existe também o capelão esportivo, que orienta a questão espiritual do atleta ou equipe. Para um bom desempenho geral, é preciso manter corpo e mente sadios. Liege explica: “Penso que mente sã não existe sem a endorfina, hormônio que é liberado após atividade física. Um está ligado ao outro”. Hilbert completa: “percebo, por exemplo, que eu fico ruim de corpo e mente se não mantenho minha rotina de academia/bike. Se não me exercito, fico preguiçoso, não consigo me concentrar tão bem, durmo mal. O mesmo vale para a vida de fé: é importante manter a rotina de leitura da Palavra e oração”.

Competição distrital

A prática de atividade física é recomendada para todas as idades. Em vários distritos da igreja luterana os encontros esportivos reúnem as congregações e são oportunidades de envolver ainda mais jovens e adultos na igreja, estimular a prática esportiva e, até mesmo, despertar talentos. Além disso, mobilizam os grupos a torcer e motivar uns aos outros, acolhendo também quando perdem. 

Mas deve-se cuidar para manter o equilíbrio entre integração e rivalidade que as competições podem gerar. “É uma oportunidade de estreitar os laços. O competitivo pode talvez até reforçar bem a amizade dentro da união juvenil, mas a competição exagerada acaba afastando os jovens”, conta o pastor Hilbert.

Missão na atividade física

Além de fortalecer a amizade, praticar uma atividade física com amigos pode ser uma forma de testemunhar sua fé. Pastor Hilbert dá uma dica: “Escrevi ‘Para o exercício da alma’, na capa do devocionário Cinco Minutos Com Jesus, e deixei na entrada da academia. Sempre tem alguém que para e lê”.

Escreva para nós quais são, na sua opinião, as oportunidades de testemunhar a fé através dos esportes.

Reflita também a respeito do texto bíblico:

“Vocês sabem que numa corrida, embora todos os corredores tomem parte, somente um ganha o prêmio. Portanto, corram de tal maneira que ganhem o prêmio. Todo atleta que está treinando aguenta exercícios duros porque quer receber uma coroa de folhas de louro, uma coroa que, aliás, não dura muito. Mas nós queremos receber uma coroa que dura para sempre” (1Co 9.24,25 – NTLH).

 

*Pastor Hilbert Wendler Junior e a psicóloga Liege Wendler residem em Pomerode, SC

O esporte na JELB

A prática esportiva dentro da igreja reúne pessoas de todas as idades e com diferentes habilidades. Há aquelas com talento para o futebol ou atletismo, outras preferem as partidas de knips e tênis de mesa, enquanto outras ainda se dão melhor na torcida e motivação aos outros que jogam.

Uma outra diferença – e talvez a maior delas – é a forma como ela acontece em cada região e distrito, com regras e modalidades diferentes. Confira trechos das entrevistas realizadas com jovens das regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Além disso, trazemos uma entrevista especial com um jovem luterano que iniciou sua carreira esportiva nos encontros distritais e hoje é jogador em um time de futebol profissional.

*Importante: as entrevistas foram realizadas em agosto de 2021, mas baseadas nos encontros antes da pandemia de Covid-19.  Leia a matéria completa clicando aqui.


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Natacha Teske

Jornalista, São José, SC mensageiro@mensageiroluterano.com.br

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