Será que a nossa Liga de Leigos Luteranos do Brasil durará mais 50, 100, 200 anos?
Uma tradição muito simples que
gostaria de ter passado para meu filho é comer, no café da manhã, pão com chimia, nata e um pedaço de linguiça!
Mas quando meu filho me vê abocanhando esta mistura, ele faz uma cara, assim,
de nojo, que tira até minha própria vontade de comer. Essa tradição vai morrer
comigo! Mas tudo bem, talvez nem fosse tão importante assim, e prefiro manter
um ótimo relacionamento com meu filho!
E quando falamos de nossa
querida, e agora cinquentenária LLLB? Será que a nossa Liga de Leigos Luteranos
do Brasil durará mais 50, 100, 200 anos? Deus abençoe que sim! Mas quais são as
tradições das quais nós não abrimos mão de jeito nenhum? E quais são aquelas
que talvez poderíamos flexibilizar para possibilitar uma reunião, um encontro,
um congresso, mais democrático, com mais participação? Para ajudar a LLLB a
chegar ao seu bicentenário?
Uma coisa tenho certeza:
jamais abriremos mão de nossa doutrina luterana, de defender o estudo da Palavra
em todas as nossas reuniões, da regularidade de nossos encontros.
Trazemos, nesta gestão, o tema
do jovem homem porque é preciso nos preocuparmos com essa continuidade! Precisamos
de uma comunicação que chegue a nossos homens de todas as idades; precisamos de
projetos que sejam inspiradores! E, por isso, temos um projeto que já é
tradicional, o do Seminário Concórdia; aliado a dois novos projetos que têm
sensibilizado nossa igreja – a Hora Luterana e o Seminário de Moçambique.
Aliás, como um congresso, uma
gestão, um projeto desse tamanho, não se faz sozinho, aproveito para agradecer
a todos os 12 componentes desta nova gestão “Jovem Homem” da LLLB: André
Mittmann, Gilmar Penteado, Giovanni Werneck, Guilherme Scholz, Sandro Baminger,
Carlos Schuck, Hugo Baminger, Ronaldo Ramos, pastores Ervino Spitzer, Giovani
Immich e Jonas Lindner! Muito, muito obrigado, desde já! Força, coragem e fé!
Participei do meu primeiro congresso
de homens muito antes do meu primeiro congresso de jovens: eu devia ter um
pouco menos de 10 anos, foi lá em Marechal Cândido Rondon, PR. Lembro de três
coisas sobre aquele congresso: que fomos de carro (e só lembro disso porque
sentei atrás do motorista, meu pai, e ele depois disse que eu fui inteligente porque
sentei “no lugar mais seguro do carro”, e achei o máximo ser elogiado por meu
pai); lembro que todos estavam na maior ansiedade para jogar futebol; e só
lembro disso porque o pastor Nivaldo Schneider deu um estudo bíblico de duas
horas, frustrando a expectativa de todos que estavam loucos para jogar futebol!
Lembro, também, que, na volta, todos estavam cansados e felizes!
Parando para pensar, aquele congresso,
ou encontro, talvez tivesse a fórmula mágica, se é que podemos ter uma fórmula
mágica! Mas tenho certeza que, se em todas as nossas reuniões, encontros, lives, congressos, seguirmos estes dois “ingredientes
mágicos” certamente estaremos ajudando a LLLB a crescer e a chegar ao seu
centenário: 1) que nossos eventos sejam envolventes e alegres; 2) que tenham o
estudo da Palavra!
Eu tenho esta imagem sempre,
de criança, do meu pai, seu Ivo Möller, e do meu avô, Edgar Hübner, saindo para
reuniões, viajando para os congressos de homens e voltando felizes, voltando
pessoas melhores! Como eu sinto que saio uma pessoa melhor de cada encontro de leigos.
E eu desejo esta vivência incrível para todos os homens da igreja. Eu espero
que todos me ajudem nessa tarefa!
Meu desejo para os homens da igreja
nesse início de gestão? Retomar e crescer nesta maravilhosa convivência dos
nossos departamentos e congressos!
Ives Moller
Presidente da LLLB
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