É, ao lado de Damasco, capital da Síria, uma das cidades mais antigas do mundo, quanto à sua existência continuada como cidade.
A cidade de Jerusalém completa, neste
ano, 3.025 anos. É, ao lado de Damasco, capital da Síria, uma das cidades mais
antigas do mundo, quanto à sua existência continuada como cidade. Nos dias de
Abraão, a cidade era chamada Salém, capital do reino de Melquisedeque. Mais
tarde aparece na história com o nome de Jebus, capital do povo semítico dos
jebuseus, um povo cananeu anterior à conquista de Canaã pelos hebreus. Considera-se,
no entanto o ano de 1004 a.C. como sendo o ano em que o rei Davi, no início de
seu reinado, desafiou seus soldados a invadir a cidade através do aqueduto ou
canal subterrâneo, e assim tomou a fortaleza de Sião, o marco principal da
defesa dos jebuseus. Davi então transferiu a capital de Hebrom para Jerusalém, e
esta se tornou, a par da hegemonia política e administrativa, também o centro
do culto de Israel, com a transferência da arca da aliança para lá e, mais
tarde, com a construção do templo por Salomão. O nome Jerusalém significa, em
hebraico, ‘a cidade em que habita a paz’, também citada diversas vezes na
Bíblia como a ‘Cidade do grande Rei’.
Somando 1004 a.C. mais
1996 a.D. chega-se à marca histórica dos 3.000 anos de Jerusalém. Nesse ano
houve grandes celebrações para marcar a data. Uma caravana de luteranos da
África do Sul, em particular da cidade de Johannesburgo, se fez presente nessas
festividades, em agosto de 1996. Diversos eventos fizeram parte da celebração
do 3º Milênio.
Um megaconcerto
denominado “Mizmor Le’ir David’ (Cânticos para a cidade de Davi) teve diversas
reprises no Vale do Cedrom, promovido pela União de Cantores da América. Foi um
testemunho da fé cristã em solo israelense, sempre muito aplaudido.
Outra iniciativa histórica
foi a assinatura de um Pergaminho dos 3.000 anos, em que os visitantes marcaram
o comparecimento ao evento, documento esse que será guardado para ser aberto no
ano do 4º Milênio. Os assinantes receberam um certificado com base no salmo
122.6: ‘Orem para que haja paz em Jerusalém... que prosperem aqueles que a
amam!’
No domingo, 11 de agosto de 1996, no Monte das
Oliveiras, celebrou-se o culto luterano comemorativo aos 3.000 anos de
Jerusalém, promovido pela Congregação Luterana São Paulo, de Johannesburgo. O
coral do grupo, acompanhado por instrumentistas de sopro, cantou, entre outros,
o conhecido hino: ‘Cidade altiva és tu, Jerusalém!’ O culto e a mensagem foram
dirigidos pelo pastor Elmer Flor, da Congregação de Johannesburgo, à sombra de
oliveiras que se diz datarem, várias delas, do tempo de Jesus.
A cidade foi ornamentada de muitas
formas em preparação à celebração da data. Para dar à cidade a aparência que se
identifica com paz, as frentes de todas as construções da cidade hoje precisam
ser brancas, o que dá à cidade um aspecto singular de beleza e esplendor.
Apesar de dividida em cidade antiga e
nova, com construções históricas e modernas e habitada por judeus, cristãos e
árabes, as três principais correntes religiosas consideram Jerusalém como
símbolo maior de sua fé. Todos parecem conviver como cabe a descendentes do
mesmo pai – Abraão – e os peregrinos visitantes sentem que estão andando por
onde Jesus andou. O apóstolo João prenunciou no Apocalipse (21.3) o que se
espera estar acontecendo, que ‘o próprio Deus estará com eles e será o Deus
deles.’
Elmer Flor
Pastor
Porto Alegre, RS
Sugestão: para saber mais sobre Jerusalém e Israel
recomendamos este canal: “ISRAEL COM ALINE”. O link de um dos muitos vídeos
produzidos por ela, é este. Acesse aqui.
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