Um manual prático sobre Mordomia cristã


17/11/2021 #Publicações #Editora Concórdia

Livro da semana

Um manual prático sobre Mordomia cristã

Proezas na Mordomia Cristã

Proezas na Mordomia Cristã faz jus ao seu nome, pois sua teologia é profundamente bíblica e cristã. É um livro sólido, escrito em linguagem clara e cativante. As muitas sugestões nele contidas são extremamente práticas. É uma valiosa adição à biblioteca de todos os pastores e líderes das igrejas, em termos de mordomia ou administração da vida cristã; “é um amigo na necessidade” para todas as pessoas que desejam familiarizar-se com os elementos básicos indispensáveis e os objetivos da mordomia cristã. Os diversos e variados usos deste primoroso livro, como sugerido no prefácio, deveriam assegurar-lhe longa e calorosa recepção nos círculos cristãos em toda parte.

Autor: Remus C. Rein
Tradutores: Acyr Raymann e Beatriz C. Warth Raymann
Páginas: 92
R$ 20,00

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Leia o Capítulo 1

A Mordomia da vida

Por que vivo? Já te fizeste essa pergunta alguma vez? Sim? Qual tem sido a tua resposta? Muitas pessoas vivem por razões puramente egoístas. Outras vivem sem objetivo. Ainda outras procuram uma razão satisfatória para sua existência, mas nunca a encontram.

Seria um estudo interessante se alguém selecionasse casualmente um número de pessoas às quais pedisse que escrevessem sua resposta à pergunta: “Por que vivo?”. Algumas das respostas, acredito, seriam assim: “Eu vivo para gozar a vida enquanto ela dura”. Há muitas pessoas assim. Toda a sua filosofia de vida pode ser resumida nas palavras: “Comamos e bebamos, pois amanhã morreremos”(1 Co 15.32) .

Outra resposta poderia ser: “Eu vivo para fazer o bem e ser bom. Isso é o melhor que alguém pode fazer”.

Outras respostas talvez dissessem algo assim: “Eu vivo para acumular uma fortuna, para ganhar fama, para adquirir um status profissional, para ser proeminente na sociedade, para adquirir o máximo de conhecimento possível”.

Ainda outras respostas poderiam ser: “Eu vivo para agradar meu marido ou minha esposa”, ou: “eu vivo para meus filhos”.

Incluídas entre as respostas estariam algumas que dizem, com efeito: “Não vejo nenhum objetivo na minha vida. Sou uma vítima infeliz do acaso. Vivo somente para sobreviver. Não sei de onde vim nem para onde vou. Minha vida é governada pelo destino cego”.

E, finalmente, imagino, haveria muitas respostas como esta: “Não me incomode com tal pergunta. Estou muito ocupado com outras coisas para pensar nisso. Tenho o suficiente com que me preocupar enquanto estou aqui sem me sobrecarregar em saber por que estou aqui”.

Todas essas e semelhantes respostas nos lembram a aluna que perdeu seu registro de nascimento e então relatou à professora: “Eu perdi minha desculpa por ter nascido”.

 

1.1. O OBJETIVO DA VIDA REVELADO

Por que vivo? Essa investigante pergunta tem preocupado a mente dos homens de todos os tempos. Os cientistas têm esquadrinhado o universo todo sem sucesso. Filosofias têm esgotado todas as reservas de conhecimento por uma resposta satisfatória. O fato é, entretanto, que a única resposta correta para essa pergunta se encontra na Palavra revelada de Deus, a Bíblia. E essa resposta é a chave que abre a porta para uma correta compreensão da mordomia cristã.

É significativo notar que essa resposta é encontrada logo no primeiro livro da Bíblia. Ali, na frase de abertura, nós lemos: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). Esse primeiro capítulo da Bíblia nos fala, mais adiante, que depois de ter Deus criado todas as coisas também criou o homem, dotou-o com uma mente racional e lhe deu autoridade e poder para ter “domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra” (Gn 1.26). O capítulo seguinte nos diz que Deus colocou o homem num belo lar-jardim chamado Éden, para o cultivar e guardar e deleitar-se com seus frutos sadios .

Isso explica, em parte, o propósito para o qual o homem deveria viver. O homem era a coroa da criação de Deus. Deus o colocou num mundo maravilhoso em que tudo era muito bom. O homem deveria ocupar-se com este mundo maravilhoso no qual tudo fora colocado sob seu comando.

Mais do que isso. Exatamente o primeiro capítulo, no primeiro livro da Bíblia, nos diz que “criou Deus, pois, o homem à sua imagem” (Gn 1.27). A imagem de Deus consistia em “justiça e retidão” (Ef 4.24) e um perfeito conhecimento de Deus e de sua vontade (Cl 3.10). O homem possuía uma perfeita compreensão de Deus. Nesse estado de inocência e perfeição, ele encontrava seu supremo objetivo vivendo em comunhão com Deus e refletindo a glória do seu Criador. Além disso, Deus tencionava que essa bela comunhão continuasse para sempre. No meio do jardim do Éden, Deus plantou a “árvore da vida” (Gn 2.9). Era da boa e graciosa vontade de Deus que o homem comesse daquela árvore e vivesse eternamente.

Aqui, pois, estava a completa resposta de Deus à pergunta: Por que vivo? O homem deveria ser perfeitamente santo e justo. Deveria viver em comunhão com Deus. Como criatura racional, deveria habitar o mundo maravilhoso que Deus lhe havia criado e gozar felicidade perfeita. Toda sua vida deveria refletir a imagem do seu Criador; deveria ele viver para o louvor do seu Deus; e esta comunhão deveria continuar para sempre.

Nenhum estudo de mordomia cristã pode ser completo sem ter como pano de fundo essa compreensão do propósito de Deus na vida do homem.

 

1.2. O OBJETIVO DA VIDA PERDIDO

A grande tragédia é que essa original e bela comunhão entre o homem e seu Deus não teve continuidade. No terceiro capítulo do primeiro livro da Escritura, nos é dito como o homem pecou e em razão disso perdeu sua imagem divina.

Como resultado dessa queda em pecado, o propósito original para o qual Deus criara o homem estava perdido. Em lugar de sua perfeita justiça e santidade, o homem agora se torna inteiramente poluído pelo pecado; em lugar de sua liberdade com Deus, agora se converte em um desamparado escravo de Satanás; em lugar de sua imortalidade, agora se faz uma criatura mortal. Deus conduziu o homem para fora do seu lar paradisíaco, e este estava agora sentenciado à morte e à condenação.

Os filhos nascidos destes primeiros pais não nasceram com a imagem de Deus, mas com a imagem pecaminosa de seu pai Adão (Gn 5.3). Eram carne pecaminosa, nascida de carne pecaminosa (Jo 3.6). Como tais, herdaram toda a culpa e a punição do pecado – ira de Deus, desgosto, morte temporal e eterna condenação. Isso ainda é assim com todos os filhos dos homens. Todos são formados em iniquidade e concebidos em pecado (Sl 51.5). A imaginação do seu coração é má desde a sua mocidade (Gn 8.21). Sua mente carnal é inimizade contra Deus (Rm 8.7). Seu entendimento é obscurecido, e são “alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem pela dureza dos seus corações” (Ef 4.18; cf. também Rm 3.10-18).

Assim, o homem destruiu o objetivo de Deus na sua vida. E desde essa queda em pecado, a vida do homem centraliza-se em si mesmo ao invés de em Deus. Com a perda da imagem divina, o homem perdeu não apenas sua justiça e santidade, mas também seu perfeito conhecimento de Deus e da sua vontade. O pouco conhecimento que ele ainda possui está totalmente corrompido. Em lugar de amar a Deus, o homem agora ama a si mesmo. Ao invés de viver para Deus, o homem agora vive para si mesmo. Na sua ignorância e cegueira espirituais, seu coração, seus sentimentos e sua vontade não estão firmados nas coisas do alto, mas nas coisas terrenas. Em lugar de glorificar a Deus, o homem glorifica a si mesmo. E assim fazendo, traz miséria e desgraça para si mesmo e para os outros (cf. Rm 1.18ss).

Há momentos em que isso parece não ser assim. Parece, às vezes, que o homem pode viver feliz e prosperamente sem Deus, vivendo uma vida egoísta e autocentralizada. Mas essa aparente prosperidade é apenas por um rápido momento. O homem rico na parábola de Jesus podia, por um momento, gloriar-se sobre sua abundante colheita, dizendo: “Minha alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos: descansa, come e bebe, e regala-te”. Mas, antes de findar a noite, Deus lhe disse: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”. “Assim”, diz Jesus, “é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus” (Lc 12.19-21). Da mesma forma, o orgulhoso rei Nabucodonosor, cuja vida também centralizava-se em si mesmo, podia dizer, por um rápido momento: “Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu glorioso poder, e para a glória da minha majestade?”. Mas, enquanto a palavra estava em sua boca, Deus o puniu mudando sua natureza para a de um animal irracional. Ele foi expulso de entre os homens e teve de fazer sua moradia com as bestas do campo. Comeu erva como os bois, seu corpo se umedeceu com o orvalho dos céus, seus cabelos cresceram como as penas da águia, e suas unhas como as das aves (Dn 4.30 ss.).

As mesmas consequências malignas, da separação do homem da vida que está em Deus, ainda são evidentes no mundo de hoje. Vivendo para si mesmo, o homem pode, à primeira vista, conseguir grandes coisas. Pode dominar as forças da natureza e até mesmo subjugar a energia do poder atômico. Mas, no final, descobre que sua habilidade criadora volta-se contra si mesmo, para a sua destruição e para a destruição de seus semelhantes.

Assim, quando por vezes parece, exteriormente, que o homem é feliz e próspero ao viver para si mesmo, a verdade é que embaixo de tudo isso “seu coração está ainda inquieto e em luta, sem advir daí uma felicidade verdadeira e duradoura”. O fato é que o homem, pela sua tolice em cair em pecado, destruiu o objetivo de Deus em sua vida. E até que tal objetivo seja restabelecido, o homem jamais poderá ser verdadeiramente feliz. Agostinho, santo pai da Igreja, fez esta colocação: “Tu, ó Senhor, nos criaste para ti mesmo; e nossas almas não estão em repouso até repousarem em ti”.

Por que vivo? Essa pergunta nunca poderá ser respondida corretamente até compreenderes que Deus te permite viver a fim de que seu objetivo possa ainda ser atingido em tua vida. E, graças a Deus, ele fez tudo o que é necessário para que isso seja concretizado.

 

1.3. O OBJETIVO DA VIDA REIVINDICADO

O fato da queda do homem em pecado, e sua loucura em assim frustrar o propósito de Deus em sua vida, seria uma história trágica, se fosse isso tudo o que pudesse ser dito. Mas, graças a Deus, este não é o fim.

Quando o homem caiu em pecado, Deus, imediatamente, prometeu enviar-lhe um Salvador (Gn 3.15). Essa preciosa promessa referia-se à vinda do próprio Filho de Deus, Jesus Cristo, o Salvador do mundo do pecado e de suas terríveis, mortais e malditas consequências. Após dar esta promessa a nossos primeiros pais, Deus a repetiu sempre de novo através dos séculos decorridos, até que, finalmente, a plenitude do tempo chegou, e “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei, para resgatar os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4.4,5).

O apóstolo Paulo explicou o propósito da vinda de Cristo ao mundo com estas palavras: “Fiel é a palavra e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores” (1 Tm 1.15). E Cristo mesmo declarou: “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a Vida Eterna” (Jo 3.16). Deus tanto amou ao homem, a quem criara, que não iria ver seu objetivo em criá-lo destruído. O homem deveria ainda viver para a glória do seu Criador. Sua imagem perdida deveria ser restaurada. A Vida Eterna ainda deveria ser sua. “Nisto se manifestou o amor de Deus em nós”, diz o escritor sacro, “em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele” (1 Jo 4.9).

Para alcançar isso, Deus não poupou seu próprio Filho, antes por nós o entregou (Rm 8.32). Aquele que não conheceu pecado Deus o fez pecado por nós “para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co 5.21). Assim, Cristo, o Filho de Deus sem pecado, deu-se a si mesmo por nós, “o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus” (1 Pe 3.1b). “Ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.5). “Ele é a nossa paz” (Ef 2.14). Ele nos reconciliou com Deus (2 Co 5.19). Por seu inocente padecimento e sua morte, Cristo abriu-nos as portas do paraíso. Pelo derramamento do seu santo e precioso sangue, ele redimiu-nos de todo o pecado, da morte e do poder do diabo para que nós pudéssemos, uma vez mais, ser propriedade sua, e para que o objetivo de Deus na nossa vida pudesse ser alcançado.

Falando disso, como o propósito da sua vinda ao mundo, Cristo declarou: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10.10). “Quem ouve a minha Palavra e crê naquele que me enviou tem a Vida Eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). “E a Vida Eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).

 

1.4. O OBJETIVO DA VIDA RESTA URADO

Assim, Cristo veio para restaurar o objetivo de Deus na vida do homem, para trazer de volta o homem a uma viva comunhão com seu Criador, para reabrir a porta do paraíso que o homem fechara com seus pecados (Is 59.2). É apenas em Cristo e através de Cristo que este objetivo pode ser atingido. Por isso, as Sagradas Escrituras declaram: “Quem crê no Filho tem a Vida Eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36). “O testemunho é este, que Deus nos deu a Vida Eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 Jo 5.11,12). “Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12).

O Espírito Santo levou Paulo ao conhecimento dessa verdade salvadora. E ao tê-la descoberto, Paulo escreve: “Considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor” (Fp 3.8). “Para mim o viver é Cristo” (Fp 1.21). “E esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20). “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Co 5.15). “Se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor” (Rm 14.8).

Agradece a Deus que o Espírito Santo levou também a ti ao conhecimento desta verdade salvadora. Como resultado disso, a imagem de Deus, perdida, está sendo restaurada também em tua vida. Através do Santo Batismo foste lavado e purificado dos teus pecados, te tornaste nova criatura em Cristo (Jo 3.5; 2 Co 5.17) e herdeiro segundo a esperança da Vida Eterna (Tt 3.7). Estás agora morto para o pecado, e tua vida está oculta com Cristo em Deus. E, quando Cristo, que é a tua vida, finalmente aparecer, tu aparecerás juntamente com ele em glória (Cl 3.3-4). Serás semelhante a ele porque irás vê-lo como ele é (1 Jo 3.2). Então, o objetivo de Deus na tua vida estará plenamente alcançado. Acordarás com a sua semelhança e contemplarás sua face em justiça (Sl 17.15).

Não obstante tua presente imperfeição, a mordomia cristã requer que reconheças o objetivo de Deus em tua vida já, aqui e agora. Requer que vivas em Cristo e Cristo viva em ti (Gl 2.20). Exige que digas:

Toma minha vida

E que ela aqui

Meu Senhor, a ti.

Seja consagrada,

Toma minha vida

E então eu viverei

S empre e eternamente

Para ti, meu Rei.

 

A mordomia da vida requer que, “quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão, procedentes da verdade” (Ef 4.22-24). “Não sois de vós mesmos”, diz o apóstolo, “porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1 Co 6.19-20). Toda tua vida deve ser vivida para a glória de Deus. Deves refletir a imagem de Deus. Deves “proclamar as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9). Quer comas ou bebas, ou faças outra coisa qualquer, faze tudo para a glória de teu Deus (1 Co 10.31; 1Pe 4.11). Deves amar a Deus e servi-lo com todo o teu coração, toda a tua alma e todo o teu entendimento (Mt 22.37). Em total compromisso com ele, deves dizer:

Meus lábios sempre renderão

A ti, ó Deus, louvor.

E minha vida e meu ser trarão

A imagem do Senhor.

 

Esta é a mordomia da vida. Esta é a resposta – resposta de Deus – à pergunta: Por que vivo? Eu vivo para cumprir o objetivo de Deus em mim. Vivo para fazer a vontade daquele que me criou para o seu louvor e que me redimiu através de Cristo para que eu lhe pertença e viva submisso a ele em seu Reino e o sirva em eterna justiça, inocência e bem-aventurança. Vivo, não para mim mesmo, mas para aquele que por mim morreu e ressuscitou (2 Co 5.15). Tudo o que sou, o que tenho e o que recebo, devo a ele. Como cristão, considero minha vida um compromisso sagrado. Sou apenas um mordomo, zelador e guardador dela. Devo protegê-la como a um tesouro sem preço. Meu corpo e minha alma, meus talentos e minhas capacidades, meu tempo, minhas posses terrenas – tudo o que tenho pertence a Deus. Devo fazer uso de tudo apropriadamente e de maneira rentável para atingir os objetivos de Deus em minha própria vida e ajudar no alcance dos objetivos de Deus na vida das outras pessoas.

E assim, perdendo minha vida por causa de Cristo, encontrei nele e através dele minha verdadeira vida. E com ele viverei para sempre no mundo que há de vir (Mt 16.25).

Toma minha vida

E que ela aqui

Seja consagrada,

Meu Senhor, a ti.

 

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