Assédio, exploração sexual, estupro, tortura, violência psicológica, agressões por maridos, parceiros ou familiares, perseguição, feminicídio.
O Brasil é o quinto país com maior taxa de
feminicídio, com uma mulher assassinada a cada duas horas. A violência contra
mulheres, jovens e crianças meninas, no entanto, se torna mais escandalosa
quando surgem outros números: 503 mulheres vítimas de agressão a cada hora,
cinco espancamentos a cada dois minutos, um estupro a cada onze minutos. Estes
dados podem indicar parte da infame realidade, isso porque muitos crimes contra
a mulher não são denunciados, ou reconhecidos e registrados.
Assédio, exploração sexual, estupro, tortura,
violência psicológica, agressões por maridos, parceiros ou familiares,
perseguição, feminicídio. No dia 8 de março é lembrado o Dia Internacional da
Mulher, e estes números, com seu somatório perverso, deveriam transformar a
data num dia nacional de luto, com as bandeiras do Brasil, dos estados e dos
municípios a meio mastro.
A violência sempre foi um problema crônico num país
que não tem conflitos com outras nações, mas tem batalhas internas. Agressões
que acontecem, principalmente, na intimidade dos lares, a terrível violência
doméstica. As estatísticas indicam que metade dos feminicídios no Brasil são
praticados dentro de casa, por familiares, marido ou companheiro.
Mas, o que dizer quando a própria Bíblia é usada
para abonar as agressões contra a mulher? Tempos atrás, um juiz brasileiro
citou a Bíblia para justificar a violência contra uma mulher agredida com um
bastão crivado de pregos, usado pelo marido e por outro homem com quem teve
relação extraconjugal. O juiz culpou a vítima, alegando que ela teria cometido
adultério, ato punido com a morte na Bíblia, e assim, absolveu os agressores.
Este tipo de interpretação perversa da Bíblia é comum quando homens justificam
seu domínio machista sobre a mulher no entendimento de Gênesis 2.18, “farei
para ele uma auxiliadora”. Vale dizer que a palavra “auxiliadora” (ézer,
no hebraico) aparece vinte vezes no Antigo Testamento – dezessete se referem a
Deus e três vezes à mulher. Se o texto bíblico justifica que a mulher
é inferior ao homem e deve cumprir sua função de serviçal, então o mesmo
deveria acontecer com o Criador divino diante da criatura homem. Outro texto
escandalosamente usado é Efésios 5.22, onde diz que a mulher deve estar sujeita
ao seu marido. É bom ler o versículo anterior “sujeitem-se uns aos outros do
temor de Cristo”, e tudo o que Paulo diz depois ao lembrar os compromissos do
marido.
Nós sabemos que a violência tem nome e sobrenome:
natureza humana. O próprio Jesus sofreu terrivelmente a truculência da
humanidade, tudo para nos libertar deste mal que está no coração de todos.
Desgraçadamente, as consequências da maldade humana foram descritas por Deus já
naquele dia da queda. O Criador disse à mulher que o homem iria governá-la, e
desde lá, sofre nas mãos de alguém que tem o compromisso de protegê-la. Este
domínio maldito, felizmente, tem remédio nas palavras imediatas de Deus à
serpente, que o descendente da mulher esmagaria a cabeça da serpente.
Por isso, quando o apóstolo Paulo escreve que “nem
a mulher é independente do homem, nem o homem é independente da mulher”,
conclui que “assim como a mulher foi feita do homem, assim também o homem nasce
da mulher, e tudo vem de Deus” (1Co 11.12). É de Deus que vem também o amor, a
humildade, o respeito. E quando, nós cristãos, somos comparados com uma noiva
que está esperando o seu noivo, e Jesus veio ao mundo através de uma mulher,
então qualquer tipo e grau de violência contra uma mulher atinge em cheio o
coração de Deus.
Aos poucos, algumas pessoas foram se juntando a esse grupo, outras foram reconquistadas, e hoje, oito anos depois, aqui estamos, com a bênção e força de nosso Deus, retomando a missão nos Campos ...
Ao longo de 100 anos, a IELB, através de diferentes líderes, em tempos e situações diversas, mais ou menos difíceis, sempre decidiu manter a sua Editora Concórdia, por entender ser ela o braço ...
“Se Jesus estiver lhe chamando, pode ir, pai. Está tudo bem. Quando estamos com Jesus, está tudo bem. Não precisa ter medo. Quando ele te chamar, pode ir”
Conselheiros destacaram o momento de fortalecimento e crescimento, com os projetos educacionais se consolidando e resultando em aumento do número de alunos matriculados nas escolas da rede luterana
Importância de transmitir a Palavra aos filhos levou servas a aderirem à temática do Congresso Nacional da LSLB e convidarem seus familiares a participar