“Não deixemos de nos congregar, como é costume de alguns. Pelo contrário, façamos admoestações, ainda mais agora que vocês veem que o Dia se aproxima”.
É possível que em algum momento você tenha se
questionado sobre a sua frequência (participação) à igreja e sobre a quantidade
de cultos de que você participa. Mas o que é ter uma boa frequência à igreja? E
como saber se estou tendo uma boa frequência ou não? Essas são perguntas que
inquietaram muitas pessoas, especialmente porque entendemos que precisamos do
perdão de Deus através da sua Palavra e da santa ceia. Essa foi a pergunta que
inquietou muitas pessoas quando houve restrição na participação dos cultos e
quando em alguns momentos ficamos sem poder ter cultos durante o período de
pandemia.
O assunto frequência não é algo que mexe
somente com a igreja. Na escola, uma boa frequência é ter acima dos 75% de
presença em sala de aula. Uma boa frequência cardíaca vai depender da sua idade
e do seu estilo de vida. Uma boa música também depende de uma boa frequência. Mas
quando falamos de frequência à igreja, não temos um padrão para seguir. Por
outro lado, quando falamos da nossa realidade diante de Deus e dos benefícios
que estão presentes no culto, não podemos fazer outra coisa senão ir
constantemente ao culto.
No jardim do Éden havia 100% de frequência no
relacionamento entre Deus e o ser humano. Um relacionamento perfeito! Mas o ser
humano desobedeceu a Deus e, com isso, trouxe uma frequência manchada pelo
pecado. Não há mais aquele 100% de frequência que havia no paraíso. Agora há somente
o pecado dentro de cada um de nós. Se fizermos uma avaliação sincera da nossa
vida e da nossa frequência à igreja, veremos que até o mais participativo sabe
que a sua frequência não agrada a Deus. Não se trata de criar um padrão de dias
para participação, mas se trata do grande amor de Deus por nós que é oferecido
a todos constantemente na igreja, em especial nos cultos.
Por isso, a frequência aos cultos, apesar de
importante, não deve ser assunto primeiro, mas é resultado de uma vida de
arrependimento e de buscar as bênçãos oferecidas no culto. Não se trata de uma
quantidade mínima e máxima de participação, mas se trata de reconhecer o pecado
e buscar a ajuda para a vida aqui e por toda a eternidade.
O grande problema que acontece quando falamos
de frequência à igreja não é quantidade mínima ou máxima de participação, mas
quando não há nenhuma participação da parte de alguns. Para isso, o apóstolo
Paulo recomenda: “Não
deixemos de nos congregar, como é costume de alguns. Pelo contrário, façamos
admoestações, ainda mais agora que vocês veem que o Dia se aproxima” (Hb
10.25). Nenhum de nós tem forças para sozinho enxergar o pecado e voltar-se
para Deus. Por isso Deus constantemente nos convida ao arrependimento e a nos
voltarmos para ele, que nos recebe em amor.
Viver o
cristianismo não é ter 75% de presença e também não é uma linda melodia que se
ouve. Viver o cristianismo, ter uma boa frequência, é receber todas as bênçãos
de Deus enquanto o coração estiver batendo e para quando o coração parar de
bater. Quantas vezes? Sempre que o perdão for oferecido! Por isso: “busquem em
primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão
acrescentadas” (Mt 6.33). Se você reconhece que precisa de Jesus, o Salvador, e
busca o seu auxílio, você tem uma boa frequência!
Franco Thomassen
Pastor
Erechim, RS
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“Não deixemos de nos congregar, como é costume de alguns. Pelo contrário, façamos admoestações, ainda mais agora que vocês veem que o Dia se aproxima”.
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