17/05/2022 #Artigos #Exclusivo Assinantes #Reflexão
Um rico pode ser salvo?
O que dizer sobre Mateus 19.23?
Ler maisPedro poderia ser chamado de o negacionista da Semana Santa. Jesus disse que isso ia acontecer, mesmo assim Pedro negou que conhecia Jesus, por três vezes. Antes do galo cantar, quando os mesmos soldados que capturaram Jesus estavam procurando pelos amigos dele, Pedro não hesitou em dizer, com seu sotaque galileu: “Eu não conheço Jesus. Vocês devem estar me confundindo. Eu juro pra vocês: Não tenho nada a ver com esse cara”. Apesar das evidências, Pedro tenta, de todas as formas, escapar de uma verdade incontestável.
Jesus já tinha ensinado sobre os pecados do mundo, do porquê ele tinha que sofrer e morrer. Os discípulos não entendiam o tamanho do problema. Nós também não. Sempre pensamos que Jesus estava falando, morrendo, pelos pecados dos outros. De gente ruim. Das pessoas desprezíveis, que vivem longe de Deus, que não vão à igreja.
Só que daí vem o Pedro, o amigo mais próximo de Jesus. A referência entre os discípulos.
A Semana Santa escancara que não foram apenas os Tibérios, Pilatos, Herodes e Caifás os vilões da história, mas os próprios seguidores de Cristo. Pedro, João, Tomé, também têm sua culpa no cartório.
Pedro nos representa. Seu fracasso é a prova de que a necessidade do sacrifício do Filho de Deus não é o pecado de fulano e beltrano, mas o meu e o seu. As nossas promessas quebradas. A nossa negação. A nossa falta de fé. As nossas duas caras. O que nós somos capazes de fazer diante de certas tentações, diante de determinadas pressões?
Alguns anos atrás, o jornal London Times pediu a um famoso escritor católico para escrever um artigo sobre qual era o problema do mundo. O escritor respondeu com um simples telegrama: Estimados senhores: Eu sou.
Antes de fazer de conta que não é com a gente... “Eu? Eu, nunca!”
Antes de apontar nossos dedos e cancelar alguém...
antes de vestir as togas de autoridades morais...
antes de cantar com os Titãs, O problema não sou eu. O inferno são os outros...,
demos um passo atrás e lembremos ♫Tal como estou, tão pecador.
Nos deixemos inspirar por Paulo:
“Se eu não sou o maior pecador que eu conheço, eu preciso me conhecer melhor”.
Tenho certeza que Pedro assinaria embaixo. Pois até para gente como ele e nós, o perdão é uma realidade.
*Essa reflexão foi escrita pelo pastor Laerte Tardelli Helwig Voss para o Especial de Páscoa de 2021, disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=freP7UvsAp8
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