Com Jesus, de Jerusalém a Emaús. Perdão, vida e salvação.
Um
dos momentos mais tristes da Semana Santa foi a traição premeditada que Jesus
sofreu de um dos seus discípulos na noite da Quinta-Feira. É tão grave que o
próprio Salvador disse que teria sido melhor que esse homem não tivesse
nascido.
Esse
cara foi Judas. Ele vendeu Jesus por 30 moedas para os líderes religiosos que
queriam capturar o Mestre. Na hora de entregar Jesus aos soldados, a traição
foi selada com requintes de crueldade. Como um teatro. Com um beijo. O beijo da
morte.
Por
causa desse beijo, muitos pensam que Judas é o maior pecador que já existiu na
face da terra. Dante, por exemplo. No
seu livro Inferno, ele imagina que
lá, na parte mais profunda daquele lugar, tem um lago de gelo, e no fundo desse
lago está Judas, sendo maltratado pelo diabo sem parar. Não sei se dá para
“malhar” o Judas assim. Nós também traímos Jesus. De muitas maneiras. A
tragédia de Judas não está tanto no tamanho do seu pecado, mas no problema com
seu arrependimento.
É
o final de sua história. Quando ele se deu conta do seu erro, tentou fazer
alguma coisa, no desespero, para lidar com seu remorso e reparar sua traição:
arriscou uma confissão e devolveu o dinheiro. Só que os líderes religiosos
saíram com essa: “Não temos nada a ver com seu problema de consciência pesada,
se vire sozinho”. E Judas se virou, do seu jeito, se enforcando. Seu remorso
nunca virou arrependimento de verdade, porque não acreditou que poderia ser
perdoado.
Que
falta fez um Natã nessa história, para dizer ao Judas o que Davi escutou quando
também traiu e derramou sangue de um amigo: “O Senhor perdoou o seu pecado. Vai
em paz!”
Que
falta fez alguém para olhar para Judas como Jesus olhou para Pedro, abrindo a
porta para a esperança entrar.
Teria
feito alguma diferença no triste final da história de Judas? Não sei.
O
que eu sei é que hoje nós podemos fazer a diferença na vida de muitos, que como
Judas, estão atormentados pela vergonha, carregados de culpa, pensando em
suicídio.
Ao
invés de fazer de conta de que não é com a gente e mandarmos cada um se virar
sozinho, podemos estender a mão, podemos ajudar a recomeçar, podemos comunicar
que o perdão existe e está disponível.
É
isso que Jesus faria.
É
isso que ele faz com a gente dia após dia.
É assim que se acolhe
uma confissão e se facilita o arrependimento de alguém.
Aos poucos, algumas pessoas foram se juntando a esse grupo, outras foram reconquistadas, e hoje, oito anos depois, aqui estamos, com a bênção e força de nosso Deus, retomando a missão nos Campos ...
Ao longo de 100 anos, a IELB, através de diferentes líderes, em tempos e situações diversas, mais ou menos difíceis, sempre decidiu manter a sua Editora Concórdia, por entender ser ela o braço ...
“Se Jesus estiver lhe chamando, pode ir, pai. Está tudo bem. Quando estamos com Jesus, está tudo bem. Não precisa ter medo. Quando ele te chamar, pode ir”
Conselheiros destacaram o momento de fortalecimento e crescimento, com os projetos educacionais se consolidando e resultando em aumento do número de alunos matriculados nas escolas da rede luterana
Importância de transmitir a Palavra aos filhos levou servas a aderirem à temática do Congresso Nacional da LSLB e convidarem seus familiares a participar