Com Jesus, de Jerusalém a Emaús. Perdão, vida e salvação.
Não
foi apenas na Semana Santa, foi durante todo o seu ministério. A maior briga de
Jesus foi contra as autoridades religiosas do seu tempo. Fariseus, saduceus,
escribas e mestres da lei. Lemos os evangelhos e ficamos com a impressão de que
Jesus não teve um dia de sossego. Sempre sendo provocado, perseguido. Ao ponto
de dizer que no seu reino, essas pessoas teriam muita dificuldade de entrar.
Foi por causa dessa rixa que o mataram.
De
onde vinha tanta animosidade com Jesus? Por que os líderes religiosos não o
tratavam como o Messias esperado?
Cegueira
espiritual? Não tenha dúvidas. Faltou competência na leitura das
profecias.
Inveja?
Também tinha isso. Não foi fácil verem Jesus sendo cada vez mais amado pelo
povo.
Mas
tem outra coisa, que nos toca muito: o medo de perder o poder. A cegueira e a
inveja eram sintomas dessa doença mais profunda.
Desde
Adão e Eva, esse tem sido o principal pecado da humanidade: querer o lugar de
Deus. Querer mandar. Querer o controle. Por que vocês acham que Deus abriu os
Dez Mandamentos dizendo EU SOU o SENHOR teu DEUS?
Eu
sei, não estamos na mesma posição daqueles líderes religiosos. Mas ainda hoje
somos tentados por essa necessidade de sentar no trono. Perseguimos poder
porque achamos que ele vai preencher o imenso buraco que existe dentro de nós,
o desespero de querer ser alguém. E essa obsessão por poder e controle nos
cega. Enlouquece. Em última instância, nos destrói. Como o Anel Precioso
daquele filme.
Na
busca pelo poder, passamos por cima dos outros, fazemos alianças desonestas e
tentamos manipular Deus como se ele fosse um fantoche.
Mas
não precisa ser assim. Temos motivos para resistir à tentação e renunciar a
qualquer projeto de poder. Por exemplo, quando nos damos conta de que a única
razão pela qual nós fomos salvos foi porque Jesus renunciou ao seu poder. Ele
detinha todo o poder. Ele, o onipotente, se tornou um ser humano. Se deixou
aprisionar e crucificar. Ele disse: “Vocês não têm nenhum poder sobre mim. Sou
eu quem dou a minha vida. Eu abdico do poder”.
E
ele entregou todo o seu poder indo à cruz para que eu e você tivéssemos o único
poder que realmente importa: o poder de sermos feitos filhos de Deus.
Esse
é o único poder que preenche nosso vazio. Esse é o único poder que precisamos.
Aos poucos, algumas pessoas foram se juntando a esse grupo, outras foram reconquistadas, e hoje, oito anos depois, aqui estamos, com a bênção e força de nosso Deus, retomando a missão nos Campos ...
Ao longo de 100 anos, a IELB, através de diferentes líderes, em tempos e situações diversas, mais ou menos difíceis, sempre decidiu manter a sua Editora Concórdia, por entender ser ela o braço ...
“Se Jesus estiver lhe chamando, pode ir, pai. Está tudo bem. Quando estamos com Jesus, está tudo bem. Não precisa ter medo. Quando ele te chamar, pode ir”
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