Histórias inspiradoras - Especial Dia das Mães - Parte 1
Na Bíblia há muitos modelos de mães corajosas, fiéis, humildes, guerreiras. Podemos apresentá-las como exemplos de milagres de Deus para mães de hoje que passam por situações difíceis. Mulheres atuais que se identificam com mulheres da Bíblia, que confiam que Deus podia fazer o impossível a olhos humanos.
Conversamos com algumas mulheres que têm histórias incríveis para contar. Acompanhe e louve a Deus conosco pela vida delas e de tantas outras mães com milagres para contar.
Me sinto mãe da minha mãe
“Meu pai, Francisco, faleceu no dia 31 de maio de 2019. Desde esse dia,
minha mãe, Odete, começou a adoecer, até ficou internada. Recuperou-se e voltou
para casa.
Minha mãe sempre foi uma mulher temente a Deus, nunca se afastou da igreja,
de Deus, e sempre lutou para que eu e meu irmão estivéssemos sempre junto com
ela. Meu irmão, com o tempo, se afastou da igreja. Mas minha mãe sempre estava
lá, lutando e confiando em Deus. Em janeiro de 2020 sofreu o primeiro AVC, não
tão agressivo. Mas logo em seguida sofreu outro, que a deixou na cadeira de
rodas. Dali em diante, foi piorando a cada dia, não conseguia mais se mexer, segurar
alguma coisa, tinha muita dificuldade de falar e de deglutir. Em 5 de setembro,
no seu aniversário, sofreu o terceiro AVC. Desde então não escutei mais sua voz.
Ela ficou 57 dias no hospital, então os médicos disseram que não poderiam fazer
mais nada por ela.
Sempre confiamos muito em Deus e que minha sairia do hospital. Hoje
está acamada, se alimenta através de sonda estomacal e faz uso de fraldas. Somos
nós quem fazemos tudo por ela. Ela hoje é meu bebê.
A mãe mora comigo desde que meu pai faleceu, há 3 anos. Às vezes fico
perto dela conversando... pergunto se ela é minha mãe ou se sou eu que sou mãe
dela. Ela entende, às vezes chora. Digo para ela não se preocupar, porque
estarei sempre aqui para cuidá-la com carinho e dedicação.
Nossa rotina em casa é bem corrida, pois eu trabalho como servidora
pública, recepcionista em uma UPA, por plantão 12/48. Nos dias em que trabalho,
minha filha Giovanna, de 17 anos fica com ela. Meu esposo, Givanildo – que
neste momento está desempregado –, meu filho Guilherme e meus tios, irmãos da
mãe, ajudam nos cuidados com ela. Aqui trabalhamos todos em conjunto para que possamos
dar conta de tudo. Nossa rotina em casa mudou muito depois de tudo o que
aconteceu. Eu saio só para trabalhar e, no restante do tempo, procuro ficar em
casa para que meus filhos possam sair um pouco. Conversamos muito sobre o que
vamos fazer e se podemos fazer. Nada fácil, mas nunca perderemos a fé e a confiança
que temos em Cristo, e isso nos fortalece para que possamos seguir até o dia em
que Deus permitir.”
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Objetivo da viagem dos diretores da ANEL é promover uma aproximação entre as Escolas Luteranas do Brasil, Argentina e Uruguai, visando futuros intercâmbios entre elas