Precisamos ter consciência da soberania de Deus na criação. A existência humana é um plano de Deus.
O
sentido da vida
Desde a Antiguidade, o homem tem
questionado qual o sentido da vida humana. A filosofia, as religiões humanas e
até a ciência tem se proposto a responder a essa pergunta. As pessoas procuram
olhar filosoficamente, religiosamente ou cientificamente para o propósito da
existência humana e buscam explicar certos questionamentos que permeiam o
relacionamento do ser humano consigo mesmo e com o mundo em que ele está
colocado.
A filosofia aponta a felicidade como
sendo o sentido da vida. Já as várias religiões humanas falam sobre o sentido
da vida cada qual de acordo com suas crenças. À parte da Palavra de Deus,
nenhuma religião, ciência ou sistema filosófico é capaz de apontar
adequadamente o significado da vida. Somente o nosso Criador é capaz responder
qual é o propósito da nossa existência. Por isso, à luz das Escrituras, há
alguns pontos muito importantes sobre os quais precisamos refletir quando
falamos sobre isso.
O sentido da vida e a soberania de Deus
Precisamos ter consciência da soberania
de Deus na criação. A existência do ser humano não é fruto do acaso. A
existência humana é um plano de Deus (Sl 33.6).
Nossa identidade
Precisamos ter consciência de quem nós
somos. A Bíblia diz que somos criados à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26). Se
fomos criados à imagem e semelhança de Deus, o sentido da vida não pode ser
outro a não ser refletir Deus ainda que essa imagem esteja desfigurada pelo
pecado (Rm 8.19-21).
Nosso relacionamento com Deus
Deus não nos criou porque precisava da
nossa companhia. Ele existe por toda eternidade completamente satisfeito em si
mesmo. Também é verdade que ele nos criou para que tivéssemos comunhão com ele.
Esse fato, sem dúvida, é profundamente revelador no que diz respeito ao sentido
da vida do ser humano. Por causa do pecado, a humanidade foi separada de Deus; mas
Deus enviou o seu Filho para que através dele o ser humano pudesse ser
reconciliado com o Pai. A obra redentora de Cristo é o ponto alto da
manifestação da glória da graça de Deus (Ef 1.1-6; 2.7). Aquele que foi
resgatado por Cristo entende que o sentido de sua vida não se esgota neste
tempo presente, mas se estende por toda a eternidade vindoura.
Nossa vocação
Aqui fica o incentivo para você, leigo,
homem da igreja: devemos usar nossa vocação como expressão da compreensão do
verdadeiro sentido da vida. Sabemos que o sentido das nossas vidas é glorificar
a Deus e ter comunhão com ele nesta vida e na eternidade por causa de Jesus
Cristo, mas como esse entendimento molda a nossa vida prática e diária entre os
homens neste mundo?
Cada um de nós possui
uma vocação que está em harmonia com nossos talentos, dons e habilidades
naturais. Portanto, devemos direcionar tudo isso de modo a expressar a
compreensão que temos sobre o sentido da vida. Isso significa que em tudo o que
fazemos devemos objetivar a glória de Deus.
O sentido da vida sempre será a glória
de Deus
Vimos que somente os crentes em Jesus
Cristo entendem que o sentido da vida é a glória de Deus.
No texto bíblico de 2Coríntios 5.17 está
escrito: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas
antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. Em relação ao sentido da vida,
em Cristo, todos nós somos nova criatura. Deus redimiu e restaurou o cristão
para um novo âmbito de existência, recriando-o enquanto pessoa de fé em Jesus
Cristo, desejando viver em Cristo e por Cristo apenas (Rm 8.18-23; Ef 2.10). O
sentido da vida do cristão é que, no Senhor Jesus, aquilo que pertencia à carne
pecaminosa morreu. O cristão está sob o senhorio de Cristo.
Aos poucos, algumas pessoas foram se juntando a esse grupo, outras foram reconquistadas, e hoje, oito anos depois, aqui estamos, com a bênção e força de nosso Deus, retomando a missão nos Campos ...
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