Cenoura, brócolis e a defesa da vida


07/10/2022 #Reflexão #Artigos #Editora Concórdia

Pesquisadores observaram a reação de bebês diante dos diferentes tipos de alimentos que a mãe ingeria.

Cenoura, brócolis e a defesa da vida

Você sabia que os bebês, ainda no ventre da mãe, já reagem de formas diferentes aos sabores e aromas aos quais são expostos? Essa é a descoberta de um grupo de cientistas da Universidade de Durham, no Reino Unido, e da Universidade de Borgonha, na França.

Com o auxílio de exames de ultrassom 4D, os pesquisadores puderam observar a reação dos bebês diante dos diferentes tipos de alimentos que a mãe ingeria. Quando a mãe comia cenoura, por exemplo, a maioria dos fetos sorria. Enquanto que, quando o alimento da mãe era brócolis, os bebezinhos faziam cara de choro. Bem, aí já temos uma explicação científica para a inimizade entre as crianças e os brócolis na hora das refeições!

Percebam a doçura e o espetáculo dessa pesquisa! No ventre de uma mãe há uma vida que tem gostos, sentimentos e que interage com o pequeno mundo que está ao seu redor. Tal como João Batista, quando ainda no ventre de sua mãe, Isabel, interagiu alegremente com a visita de Maria, que àquelas alturas, já carregava o Salvador Jesus em seu ventre.

Notem como a Palavra de Deus fala a respeito do início da vida, conforme as palavras do salmo 139: “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem; os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe”.

Na gestação, há vida. Formada por Deus. Como eu fui e você foi. E esta verdade precisa ser proclamada abertamente. Mesmo que em nosso país o aborto provocado seja crime (a não ser em situações bem específicas), a busca pelo aborto clandestino é uma das maiores causas de morte maternal no Brasil.

Aborto não é sinônimo da escolha pela liberdade e por eventuais direitos de escolha. Aborto é sinônimo de morte. Agrade ou não às ideologias que fervilham na sociedade.

A Igreja Evangélica Luterana do Brasil tem um posicionamento muito claro sobre este assunto, erguendo a bandeira da vida. Mesmo diante da complexidade de cada história em que se cogita um aborto, precisamos erguer a bandeira da vida.

Aliás, já pensou se nossos pais tivessem optado pelo fim da nossa gestação?

Neste cenário complexo e de opiniões mil, preciso apontar para Jesus. A partir da fé nele, como Salvador, a vida é interpretada – bem como assuntos que dividem a sociedade. Mas aponto para Jesus e mostro o seu perdão. Também para mães e pais que carregam, pelo resto da vida, a sombra de um aborto provocado.

“Não matarás”, diz o SENHOR. Em Jesus está o perdão por ter se colocado no lugar de Deus e escolhido até quando iria uma gestação. Somente no perdão de Jesus a sombra de um aborto pode ser dissipada.

Então fica a dica: gestação é vida. Que precisa ser preservada. É vida amada por Deus. Redimida por Cristo. E que tem lá suas diferenças com o brócolis. Mas que sorri abertamente quando uma cenoura é ingerida pela sua mamãe.

 

 

Bruno Serves

Pastor em Candelária, RS

Bruno Krüger Serves

Pastor em Candelária, RS

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