O devocionário mais antigo da IELB teve sua primeira edição em 1969.
O Castelo Forte 2023 é a 55ª edição. Até
agora foram publicadas mais de 20 mil meditações, com a participação de
centenas de autores. O devocionário mais antigo da IELB teve sua primeira
edição em 1969, como resultado da parceria entre a Igreja Evangélica Luterana
do Brasil (IELB) e a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB).
Para colocar em prática a ideia, criou-se uma comissão com integrantes das duas
Igrejas Luteranas, responsável pela publicação conjunta do Castelo Forte,
e, a partir da década de 1980, do Livro de Concórdia e das Obras
Selecionadas de Martinho Lutero.
Aliás, é a venda do Castelo Forte que
mantém as demais publicações da CIL. “Se não existisse o Castelo Forte,
não existiriam as obras de Lutero em português, por exemplo”, destaca o editor
do Castelo Forte, pastor Rony Marquardt.
Além
de servir como um devocionário pessoal, o Castelo Forte pode auxiliar
nas devoções familiares, em grupos, em trabalhos missionários e nas capelanias,
sendo também uma ótima opção de presente. Você pode adquirir a publicação com a
Editora Concórdia (www.editoraconcordia.com.br).
O senhor está há um ano e meio como
editor dessa publicação histórica das duas maiores Igrejas Luteranas do Brasil.
O que isso significa para o senhor?
Dar continuidade à publicação do devocionário Castelo
Forte não é apenas uma grande responsabilidade, mas, acima de tudo, uma
excelente oportunidade para ajudar na divulgação da Palavra de Deus, do
evangelho que anuncia a salvação pela fé em Jesus Cristo. Além disso, o editor
do Castelo Forte atua com autores e autoras das duas Igrejas Luteranas
do Brasil, sendo uma excelente oportunidade de praticar um ecumenismo saudável
para o crescimento do Reino de Deus.
Qual a importância do Castelo Forte para a IELB, IECLB e para as
pessoas, em particular?
A oferta anual do Castelo Forte pela CIL
mostra que as duas igrejas se preocupam em oferecer alimento espiritual às pessoas
e para as famílias, provendo a palavra de Deus em pequenas porções para o dia a
dia, com a leitura de um texto bíblico, uma aplicação dessa mensagem para a
vida e uma palavra de oração. É como se Deus viesse cada dia ao encontro das
pessoas para dialogar com elas na Palavra que ele inspirou, e para que elas
apliquem essa Palavra à sua vida e respondam com seus pedidos ao Senhor.
Esse era um privilégio que Adão e Eva tinham
no paraíso perfeito criado por Deus para eles, como vemos em Gênesis 3.8, que
fala de Deus procurando o ser humano para se comunicar com ele. O paraíso foi
perdido por causa do pecado, mas Deus prometeu restaurar seu Reino por meio de
seu Filho Jesus. E o Castelo Forte anuncia essa salvação e liberdade que
temos de ouvir nosso Deus e Pai e de lhe responder com palavras e com nossa
vida.
Vamos relembrar a história do Castelo Forte?
Cito as palavras que constam na apresentação da
primeira edição do Castelo Forte, de 1969: “Sob o nome ‘CASTELO FORTE, Devoções
Diárias’, esta folhinha se apresenta como nova e tradicional ao mesmo tempo.
Novo é seu nome; mas nele se ligam duas tradições: ‘Devoções Concórdia’ – assim
se chamava a folhinha devocional publicada para a Igreja Evangélica Luterana do
Brasil; ‘A Palavra Diária’ era a congênere, da Igreja Evangélica de Confissão
Luterana no Brasil. A sugestão de uma edição comum, justificada com vistas à
boa administração de finanças e esforços, veio da Comissão de Literatura
Castelo Forte, existente desde agosto de 1966”.
Em
agosto de 1966, representando a IELB e a Casa Publicadora Concórdia, os
pastores Guido Rubem Goerl e Johannes Hermann Gedrat e o professor Albert
Mattis; e pela IECLB e a Editora Sinodal, os pastores Johannes Hasenack,
Erdmann Götz e Paul Gerhardt Götz, reuniram-se em São Leopoldo, RS, buscando a
possibilidade de compilar um devocionário único e comum nas duas igrejas;
assim, as pessoas ali presentes se tornaram a Comissão de Literatura Castelo
Forte.
Essa
comissão inicial foi reestruturada em 17 de junho de 1974, recebendo o nome de
Comissão Interluterana de Literatura (CIL), que continua se reunindo para
coordenar a publicação do Castelo Forte. Hoje participam três
representantes de cada igreja como membros efetivos e mais dois como suplentes.
Como o devocionário é produzido?
A
produção do devocionário começa um ano e meio antes do período para o qual ele
se destina. O primeiro passo é selecionar os textos bíblicos. Atualmente, é
utilizada a seleção de textos feita pelos Irmãos Moravianos, uma sociedade
missionária alemã que, desde 1731 elabora, a cada ano, a seleção de um texto
para cada dia. A ideia por trás dessa seleção é guiar as pessoas através da
Escritura, para que a cada quatro anos seja lida toda a Escritura Sagrada.
Em
seguida, é hora de convidar os autores das mensagens. A CIL tem um grupo básico,
mas mesmo esse é constantemente renovado. No Castelo Forte de 2023, por
exemplo, participaram 258 pessoas. O editor encaminha para cada uma o convite,
por e-mail, indicando o dia, o texto bíblico selecionado, algumas dicas de
redação e a informação do prazo final para o envio da mensagem à CIL.
Então
vem a fase de recebimento das meditações e sua revisão e correção, um trabalho
meticuloso e profundo. Todos os 365 (ou 366) textos precisam ter um título, um
versículo destacado, o texto da mensagem com um desenvolvimento compreensível e
do mesmo tamanho, finalizando com uma oração. São feitas várias leituras de
cada texto, com o objetivo de torná-lo fácil já na primeira leitura. A revisão
final do texto é encaminhada para cada autor dar o seu aval.
Depois
disso, o editor encaminha os textos para uma das editoras, a Editora Sinodal,
da IECLB, ou a Editora Concórdia, da IELB. Cada ano, uma delas é responsável
pela diagramação, pela capa e impressão do Castelo Forte do
devocionário. Ao final do mês de julho, o Castelo Forte vai para a
gráfica para impressão e depois para as editoras para distribuição. Neste ano,
foram impressos 55 mil exemplares.
Como o Castelo Forte pode fazer a diferença na vida das
pessoas?
–
Anamaria Kovács, jornalista e professora aposentada em Blumenau, SC, declarou em
sua coluna no jornal O Caminho, em março de 2014, intitulada “Castelo
Forte”: “Desde que moro em Blumenau, este devocionário vem me acompanhando. Sua
leitura sempre trouxe consolo em tempos difíceis, paz e bênção em todos os momentos”.
–
Um presidiário escreveu: “Eu ganhei um livro que se chama Castelo Forte
– Meditações Diárias. Ele tem edificado muito minha vida. As palavras dele tem penetrado
em meu coração. Só tenho a agradecer ao Senhor Jesus pelas bênçãos derramadas
na minha vida e dar os parabéns pelo trabalho de vocês”.
–
O pastor Flavio L. Hoerlle, de Ponta Grossa, PR, compartilhou o e-mail que
recebeu de um leitor: “Prezado pastor luterano Flavio. Graça e paz de Cristo
Jesus. Sou cristão, frequento e congrego atualmente a igreja metodista. [...]. Hoje,
lendo o devocional Castelo Forte, meditando tanto sobre a passagem
bíblica quanto sobre a mensagem de texto, me tocou muito no meu coração, na
minha alma. [...]. Oro pela sua vida, pastor, e que Deus continue a usá-lo para
colocar sábias palavras nos textos devocionais...”.
Um
pedido muito especial: a CIL quer completar o seu acervo de devocionários Castelo
Forte e lhe falta um exemplar da primeira edição, de 1969. Se você tiver
esse exemplar e quiser doá-lo à CIL, entre em contato pelo e-mail cil@lutero.com.br.
Luana Lemke
Jornalista
Assessoria de Comunicação da IELB
Assine o mensageiro luterano e fique por dentro dessa e outras notícias
Aos poucos, algumas pessoas foram se juntando a esse grupo, outras foram reconquistadas, e hoje, oito anos depois, aqui estamos, com a bênção e força de nosso Deus, retomando a missão nos Campos ...
Ao longo de 100 anos, a IELB, através de diferentes líderes, em tempos e situações diversas, mais ou menos difíceis, sempre decidiu manter a sua Editora Concórdia, por entender ser ela o braço ...
“Se Jesus estiver lhe chamando, pode ir, pai. Está tudo bem. Quando estamos com Jesus, está tudo bem. Não precisa ter medo. Quando ele te chamar, pode ir”
Conselheiros destacaram o momento de fortalecimento e crescimento, com os projetos educacionais se consolidando e resultando em aumento do número de alunos matriculados nas escolas da rede luterana
Importância de transmitir a Palavra aos filhos levou servas a aderirem à temática do Congresso Nacional da LSLB e convidarem seus familiares a participar