O(a) advogado(a) - chamado para defender


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30/08/2021 #Editora Concórdia #Homens #Artigos #Estudos #Exclusivo Assinantes

Deus é defensor do seu povo quando oferece a justiça e a santidade de Jesus ao pecador.

O(a) advogado(a) - chamado para defender

            Cícero (106-43 AC) foi um dos primeiros advogados da Roma Antiga. O Dia do Advogado é comemorado no Brasil em 11 de agosto. “O vocábulo deriva da expressão em latim, ad vocatus, que significa o que foi chamado, que, no Direito romano, designava a terceira pessoa que o litigante chamava perante o juízo para falar a seu favor ou defender o seu interesse” (Wikipédia).

            Na Idade Média, a advocacia foi uma profissão muito valorizada. O pai de Martinho Lutero tinha o desejo que este seu filho seguisse a carreira de advogado. Lutero estudou Filosofia e Direito na Universidade de Erfurt. Aperfeiçoou-se na técnica do debate acadêmico. Era mestre na dialética. O pai o presenteou com o Codex Iuris, de Justiniano, pois o filho seria jurista e seguiria carreira no mundo político (M. DREHER, De Luder a Lutero, p.26-31). Mas, numa guinada radical de vida, decidiu ser monge no mosteiro dos agostinianos de Erfurt. Tornou-se o teólogo, grande defensor das Escrituras.

            Existem muitos tipos de advogados. Os advogados são formados em ciências jurídicas, prestam consultoria jurídica, verificam negócios importantes sob o aspecto legal. Defendem o réu, uma causa e uma ideia. Podem ser especialistas em várias áreas do Direito.

Todas as empresas, as organizações governamentais, não governamentais (NGS), particulares, qualquer empresa que é uma pessoa jurídica, precisa da assessoria desses profissionais. As pessoas físicas precisam diretamente ou indiretamente de alguém que defenda os seus direitos.

Esta profissão é uma vocação. Exige a observância das leis do país, dos estatutos, dos regimentos das diferentes organizações, e da ética que o Direito exige. Lutero lembra alguns desdobramentos da defesa do próximo na ética cristã, conforme o Oitavo Mandamento, pois ele se preocupava com o seu uso no ambiente jurídico. Desculpar o próximo é falar a favor dele quando for acusado com falsidade. Falar bem do próximo é realçar as boas ações e qualidades até onde isso pode ser feito dentro da verdade. Interpretar tudo da melhor maneira é, por amor, não realçar os erros e as fraquezas do próximo. Assim, Deus protege o próximo através da boca do cristão e do advogado cristão. (PRUNZEL, Os catecismos... p.72-73).

Deus é defensor do seu povo quando oferece a justiça e a santidade de Jesus ao pecador. “Porém, se alguém pecar, temos Jesus Cristo, que faz o que é correto, ele nos defende diante do Pai” (1Jo 2.1). Uma longa defesa do pecador se encontra em Romanos 8. “Agora já não existe nenhuma condenação para as pessoas que estão unidas com Cristo Jesus” (Rm 8.1). E mais adiante, continua, “Quem acusará aqueles que Deus escolheu? Ninguém! Porque o próprio Deus declara que eles não são culpados. Será que alguém poderá condená-los? Ninguém! Pois foi Cristo Jesus quem morreu, ou melhor, quem foi ressuscitado e está à direita de Deus. E ele pede a Deus em favor de nós” (Rm 8.33-34).

 Nós precisamos de um defensor. “Você é pequeno e fraquinho, mas não tenha medo, pois eu, o Santo Deus de Israel, sou o seu Salvador e o protegerei” (Is 41.14).

Eduvino Krause Filho

Pastor conselheiro da LLLB

www.lllb.org.br

          

Nota: Uma palavra de reconhecimento e agradecimento ao pastor Eduvino e aos demais pastores conselheiros da LLLB, pelos estudos que compartilharam com os leitores do Mensageiro Luterano, durante essa gestão da LLLB. Deus seja louvado!

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