Quão especial é crer, confessar e viver a certeza de que a eternidade invadiu a minha existência temporal.
Não
sei você, mas comigo tem sido recorrente o questionamento pelo sentido da
existência. Quem sabe, seja algo próprio de quem passou da primeira curva da
existência temporal. Será? Imagino que há outras pessoas buscando por respostas
para o sentido da existência neste “vale de lágrimas” em que vivemos.
Olhando
ao redor e percebendo as inquietações, ficam evidentes as preocupações e
angústias que nossa geração líquida está experimentando. Relacionamentos
artificiais, vínculos doentios, valores e princípios equivocados, amplificados
por uma pandemia. Nossas expectativas pessoais e profissionais, por vezes,
sufocam e revelam outras frustrações. Agravam-se ainda pelo fato de que
esperamos por uma sociedade justa, mas, infelizmente, tudo continua como antes.
Ano vem, ano passa e estamos vivendo em torno das mesmas decepções. Em maior ou
menor intensidade, todos estamos em sofrimento.
Jesus
nos lembra que enquanto aqui estivermos será assim: tribulações, angústias e
sofrimentos farão parte de nossa existência. E eis que me vejo novamente diante
dos mesmos problemas existenciais do passado, vivendo no meio de uma geração
corrupta, gananciosa, egocêntrica, incoerente e infiel. Como superar tudo isso?
Quais as chances de uma vida com sentido diante desse caos?
Jesus tem
me perguntado frequentemente: “O que você quer que eu lhe faça?” (Lc 18.41). E
com toda sua ternura e compaixão tem me sustentado com a mesma declaração de
amor: “Não
tenha medo, porque eu o remi; eu o chamei pelo seu nome; você é meu”(Is
43.1b). Que palavra! Quanto consolo! Que direção maravilhosa para as lutas de
cada dia saber que Jesus está comigo. Ele me garante: “você é
meu”. Quão especial é crer, confessar e viver a certeza de que a eternidade
invadiu a minha existência temporal: “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive
em mim” (Gl 2.20). Agora, minha vida tem sentido, Jesus é meu salvador, ele me
amou e me ama todos os dias.
Que bênção
maravilhosa nós recebemos, termos Jesus como o real sentido da nossa
existência. Tudo posso naquele que está comigo e é por mim todo o tempo. Eu e
você, que cremos em Jesus, somos os seres mais felizes do mundo, mesmo que em
muitos dias teremos lágrimas e aflições. Vamos em frente, com perseverança,
coragem, fé e muito amor!
Vamos
nos dedicar ao máximo, como servos no lar e na sociedade. Revelando ao mundo a
fé verdadeira que crê no Deus do impossível, que transformou nosso cenário e
que pode transformar a vida de qualquer pessoa. Observe as pessoas ao seu lado,
começando pelos de dentro de casa, em sua comunidade e no local de trabalho.
Ajude-as, na mesma intensidade que Deus o tem amparado a cada dia com seu
perdão, graça e presença. Aproveite todas as oportunidades para falar do real
sentido da existência.
“Oh!
Quão feliz eu sou por ter Jesus! Ditoso e alegre vou com Jesus” (HL, 273, 1). A
cada dia, tendo o privilégio de ser amado por Deus e de servir aos outros nesta
dinâmica de receber e compartilhar o amor. Eis o real sentido da existência:
exercitar todos os dias os atos de compaixão e amor, olhando para o alvo,
cuidando de pessoas pelo caminho, abençoando-as com o maior presente: Jesus
Cristo.
Leigos,
com Jesus marchai!
Jonas Eduardo Lindner
Pastor conselheiro
www.lllb.org.br
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