A internet teve o mérito incontestável de levar informação para bilhões de pessoas. Isso é ótimo e não há volta, felizmente. Mas ela tem seus pecados.
Pesquisa revela que o Brasil é o país dos
influenciadores digitais. É o que diz uma matéria da revista Veja, 6 de
julho de 2022, afirmando que “eles determinam como agem e pensam milhões de
pessoas e, diante da indiferença das autoridades, ajudam a espalhar banalidades
— apesar das boas exceções”. Os números impressionam, são 500 mil
influenciadores digitais com mais de 10 mil seguidores, e com mais de mil
seguidores são 13 milhões de influenciadores. “Essa turma destemida e
aparentemente irrefreável determina o que milhões de pessoas vão consumir e
influencia as suas visões de mundo agora e no futuro”, diz o texto. Oferece
exemplos, como o caso de um jovem que fala de carros de luxo, com 1,7 milhão de
seguidores, que chegou a ser preso, acusado de liderar um esquema criminoso de
exploração de jogos de azar. Outro tem 44,2 milhões de seguidores,
megaempresário e maior youtuber do país em volume de fãs, que “costuma
desafinar ao querer pautar todos os debates políticos”. Cita também uma famosa
vencedora de reality show, com mais de 33 milhões de seguidores.
“Como separar os profissionais sérios dos
picaretas?” A pergunta na reportagem é motivada por preocupação em questões
sociais, econômicas, políticas – influências na vida terrena. Mas, e quando o
assunto entra no campo espiritual? Achei interessante a reflexão no final da
matéria: “A internet, reconheça-se, teve o mérito incontestável de levar
informação para bilhões de pessoas. Isso é ótimo e não há volta, felizmente.
Mas ela tem seus pecados, como permitir que pessoas superficiais — os tais
influenciadores — moldem o pensamento das atuais e futuras gerações. É preciso
atenção com os falsos profetas que pululam por aí, e que fecham as portas de
quem pretende ser sério”. Percebe-se o uso de linguagem bíblica, “pecados”,
“atenção”, “falsos profetas”, “portas”, isso para falar dos perigos no reino
deste mundo. Mas, no reino que pedimos “venha” na oração do Pai-Nosso, é
preciso muito mais “atenção” quanto às más influências. E daí convém usar a
linguagem fora da Bíblia para que os congregados de nossas igrejas e as
pessoas, alvo da evangelização, saibam o que é “sério” e o que é “picaretagem”
quando também pedimos “seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu”.
Jesus já tinha alertado sobre os falsos
influenciadores, de que podemos conhecê-los através das coisas que eles fazem
(Mt 7.20). É uma dica do Salvador, ou seja, pesquisar sobre a vida dessas
pessoas, e o resultado de tudo o que elas dizem e fazem. Aí está a internet,
uma ferramenta do bem e do mal – como tudo neste mundo. Algo óbvio para não
cairmos em ciladas. Vale aqui buscar os versículos anteriores a esta dica de
Jesus, onde o Salvador fala sobre a porta larga e o caminho fácil que levam
para o inferno, e “há muitas pessoas que andam por esse caminho”, e sobre a
porta estreita e o caminho difícil que leva para a vida, e “poucas pessoas
encontram esse caminho”.
Interessante o que diz a matéria da Veja
quando a maioria prefere o caminho fácil: “Na área financeira, não são poucos
os influencers que vendem a promessa de riqueza fácil e há até os que negociam
pirâmides financeiras, o que é crime. No ramo da saúde, o perigo está à solta
com os curandeiros que oferecem curas sem comprovação científica ou que fazem
propaganda de remédios, o que também é ilegal”. São as enganosas promessas da
felicidade terrena, tão propagadas também pela teologia da prosperidade. Resta
lembrar as palavras de Jesus, o bom influenciador: “Se alguém quer me seguir, é
preciso carregar a sua cruz”.
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