29/01/2023 #Congregações #Diretoria Nacional #Instituto Histórico
Resumo histórico da ILC Chile
As origens remontam a meados do século passado, quando um monge católico ouviu o programa Hora Luterana no rádio.
Ler maisTive o privilégio de visitar o pastor Kelm em seu apartamento em Lajeado, RS. Ele nos mostrou uma coletânea de cadernos, escritos à mão, contendo todos os seus sermões, estudos e artigos, e a história da sua vida; tudo muito bem organizado. Conversando sobre o trabalho que havia realizado como pastor, deu grande ênfase ao trabalho realizado nas casas lares da Associação Evangélica Luterana de Caridade (AELCA). Mostrou-nos um artigo escrito por ele no Lar Cristão, em 1973, contando o início do trabalho da AELCA, resgatando a história. O pastor Edelberto Stachowski, que me levou até a casa do pastor Kelm, fotografou várias páginas dos cadernos, algumas das quais estão transcritas neste artigo. Posteriormente, o pastor Kelm me mandou pelo correio um texto em que apresenta a sua biografia e um resumo do seu ministério pastoral, também transcrito neste artigo. É mais um exemplo de humildade e fidelidade no serviço do Senhor.
Pastor Harry M. Kelm
Nascimento: 30/05/1935, em Ijuí, RS
Pais: Albino Alberto Kelm e Alice Irene Kelm
Formatura: 13/12/1959, em Porto Alegre, RS
Ordenação: 01/05/1960, em Santa Clara do Ingaí, RS
Casou com Avani Gulci Auler, filha de Ernildo e Wanda Auler, em 30/01/1960, em Lajeado, RS
Filhos: Miriam Denise e Cesar Roberto
Netos: Raphael, Fernanda e Emiliano
Bisneta: Amanda
O meu pastorado de 51 anos: 41 como pastor titular, 10, como pastor auxiliar:
1. Conventos – Forquetinha e Arroio Alegre, Lajeado, RS: dois anos
2. Santa Clara do Ingaí, Cruz Alta; 15 de Novembro, Ibirubá; Mundo Novo, Espumoso: três anos
3. Porto Alegre, Cachoeirinha, Gravataí, Alvorada; só em Porto Alegre, 31 anos
4. Casas lares, Vila Jardim, Porto Alegre, 13 anos. Trabalho voluntário, por amor à causa. Obs.: Ali minha esposa, Avani, tinha uma Escola Dominical com mais de 100 crianças da AELCA e vizinhança.
5. Pastor auxiliar, sempre que necessário, em Butiá e Charqueadas, 10 anos.
6. Arroio dos Ratos: comecei dando cultos no templo da Igreja Adventista. Depois uma irmã da igreja doou um terreno de uns 20 X 40 m, e, com o auxílio da Liga de Servas Luteranas do Brasil (LSLB), construímos um belo templo. A Comunidade de Butiá também ajudou. – Aliás, as Servas, Liga Nacional, auxiliaram na construção de dois templos: este de Arroio dos Ratos e o da Casas Lares, Vila Jardim, Porto Alegre. O da Casas Lares teve também grande ajuda do pastor Paul Lehenbauer, dos EUA, filho do pastor Albert Lehenbauer, que me batizou.
7. Templos que com meus paroquianos construí: os dois já citados; um no Jardim Itati, Vila Ipiranga, que é um dos mais belos de Porto Alegre. Aliás, do qual um padre do Rio de Janeiro levou um jogo de plantas para construir um templo idêntico lá; um no bairro Cristo Redentor; estes dois com salão paroquial, e o da Vila Ipiranga com casa pastoral. E uma capela de madeira em 15 de Novembro, Ibirubá.
8. E nestes últimos 15 anos, desde que me aposentei por problemas de voz, tinha cultos e ensino na minha casa em Parque Eldorado, Eldorado do Sul, RS.
Emérito desde 1994.
Reside em Lajeado, RS
O MEU PASTORADO EM PORTO ALEGRE, RS, E CASAS LARES, VILA JARDIM
Recebi o chamado das comunidades Da Cruz, então Vila Floresta, e São Lucas, Vila Ipiranga, inclusos os pontos de missão Cachoeirinha e Passo Feijó (depois Alvorada) em novembro de 1962. Vim para Porto Alegre, a capital do Estado, em janeiro de 1963, quando comecei o meu trabalho ali.
A Vila Floresta depois recebeu o nome de bairro Cristo Redentor, pois ficava nas imediações do Hospital Cristo Redentor. E a Comunidade São Lucas ficava sediada nas cercanias do Hospital Nossa Sra. da Conceição, onde a minha esposa Avani trabalhou como instrumentadora cirúrgica até se aposentar.
A Comunidade Da Cruz tinha 23 famílias, e a São Lucas, 18. Quando a São Lucas chegou a 50 famílias, num crescimento vertiginoso, cedeu 25 famílias para a fundação da Comunidade da Paz, do bairro Sarandi, com mais quatro famílias da São Paulo e duas da Cristo. O primeiro templo da Comunidade da Paz foi um salão de bailes desativado, que adquirimos com recursos da IELB, e transformamos em igreja.
Também iniciei a missão em Gravataí, na casa de uma família. Em Cachoeirinha, destacou-se o nome de Edmundo Jung, pai do pastor Paulo E. Jung, rapaz que confirmei e encaminhei ao Seminário.
Assumi também o trabalho nas chamadas Casas Lares da AELCA, que tínhamos fundado para o amparo de crianças, órfãos, semi-órfãos e órfãos de pais vivos, na Vila Jardim, com Maria Eva de Oliveira Machado e Gonçalino Machado. Isso em 1968; trabalho de 13 anos, em caráter gratuito, já que tinha o meu ganho das duas comunidades que atendia.
Na Vila Jardim, construímos uma ampla e bela capela. E, nas duas congregações, construímos dois belos templos; o da São Lucas é um dos mais belos de Porto Alegre; além de amplo salão paroquial, bela casa pastoral e garagem para dois carros.
Depois de 31 anos de trabalho ininterrupto, e por problemas de voz, cordas vocais, saí das congregações, assumindo-as, cada uma com mais ou menos 80 famílias, o pastor Edgar Züge.
Eu fui morar e me tratar no Parque Eldorado, Eldorado do Sul, RS, a 55 quilômetros de Porto Alegre, onde estava construindo a nossa casa particular, com o auxílio da esposa e dos filhos. Isso em maio de 1994, quando também fui aposentado.
Depois, de lá para cá, servi à Comunidade de Butiá, como pastor auxiliar, durante cinco anos. Igualmente, à Comunidade de Charqueadas, também por cinco anos; e isso, gratuitamente, pois tinha a minha aposentadoria. E, finalmente, assumi, sozinho, a Comunidade Jesus Salvador, de Arroio dos Ratos, onde construímos belo templo com o auxílio da LSLB.
E assim finalizei o meu ministério pastoral com 51 anos de serviços prestados à IELB.
Resta-me agora o aguardo da convocação Divina para a ocupação do último cantinho do céu, a bem-aventurança, anexo à morada eterna do Deus de toda a graça, misericórdia e bondade. (Pastor Harry M. Kelm)
NB: Este artigo contou com a valiosa colaboração do pastor Edelberto Stachowski, que me levou até o apartamento do pastor Kelm em Lajeado e fotografou várias páginas dos cadernos de memória escritos à mão pelo pastor Harry M. Kelm, algumas transcritas neste artigo.
Carlos Walter Winterle
Pastor emérito
cwwinterle@gmail.com
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