Quando Jesus nasceu, o povo de Deus vivia numa situação muito pior.
Quando olhamos para a situação
no Brasil e no mundo, para os radicalismos, para a forma como as pessoas estão
agindo em relação ao seu semelhante, para a guerra de informações agressivas e destrutivas,
para a falta de amor, ficamos assustados e sem esperança.
Quando Jesus nasceu, o povo de
Deus vivia numa situação muito pior. Sob a escravidão romana, pagando tributos
altamente abusivos, sem liberdade, os filhos e filhas de Deus eram alvos das ações
de vários grupos políticos, tais como os romanos, os herodianos, os saduceus,
os fariseus, os zelotes, os essênios e outros. Alguns desses grupos eram
essencialmente políticos, e outros misturavam política e religião. Alguns eram
conservadores, e outros eram progressistas. Nesse contexto, olhando as coisas apenas
do ponto de vista humano, não era possível ter esperança. Parecia que o caos
iria se instalar de forma definitiva, e o sentimento reinante era a
desesperança.
Mas a esperança veio do alto.
Nas campinas de Belém, enquanto apascentavam o seu rebanho, os pastores ouviram
o anjo dizer: “Não temais; eis aqui
vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje
vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.9-10).
Essa era uma boa notícia para todo o povo: para os romanos, para os
herodianos, para os saduceus, para os fariseus, para os zelotes, para os
essênios, para os demais grupos políticos, para aqueles que não tinham nenhum
envolvimento político; enfim, era realmente para todos!
O que fica claro nas páginas
dos evangelhos é que alguns ouviram essa boa notícia, creram nela, e, pela fé,
passaram a ter esperança. Podemos citar aqui os pastores de ovelhas, que
confiaram e foram até a estrebaria para visitar e adorar o menino Jesus (Lc
2.8ss); os magos do oriente, que foram visitar o menino Jesus e lhe trouxeram
preciosos presentes (Mt 2.1-12); o homem chamado Simeão, ao qual o Espírito
Santo havia revelado que não passaria pela morte antes de ver o Cristo
encarnado (Lc 2.25-35); a profetisa Ana, que, aos 84 anos de idade, aguardava o
cumprimento da promessa do nascimento do Salvador (Lc 2.36-38); Maria, a mãe de
Jesus;José, o noivo e depois esposo de
Maria; João Batista, o precursor do
Messias; os 11 apóstolos, escolhidos, treinados e enviados ao mundo; Nicodemos,
um fariseu que confiou em Jesus (Jo 3.1ss); e muitas outras pessoas que
poderíamos citar aqui, as quais creram na mensagem que veio do céu, tiveram
seus corações transbordantes de alegria e de esperança, que receberam novas
perspectivas para suas vidas e atualmente estão com Deus e com seus anjos no
céu.
No entanto, infelizmente, os
evangelhos também citam muitas pessoas que ignoraram a mensagem do anjo, talvez
cegados pelas suas convicções políticas e ideológicas, ou por suas convicções a
partir de uma religiosidade criada pela sua própria mente e não segundo a
revelação de Deus. Aqui podemos citar Judas, militante do partido dos zelotes, que
foi um dos 12 apóstolos, mas traiu o seu Senhor, entrou em desespero, suicidou-se
e foi ao inferno (Mt 27.3-10); Anás e Caifás, sogro e genro, respectivamente, sacerdotes
no tempo da condenação e crucificação de Jesus, que rejeitaram o Salvador e tramaram
a sua morte (Jo 18.12-14). Esses, e muitos
outros personagens bíblicos, rejeitaram a boa notícia do anjo, permaneceram na
desesperança e, infelizmente, foram eternamente condenados. Para eles não há
mais esperança.
A boa notícia do anjo hoje é
anunciada pela igreja de Cristo, a qual não se abraça com nenhum grupo político,
mas anuncia a mensagem para todos.Quem
não a ouve e não crê no que ela anuncia, permanecerá na desesperança, no caminho
que conduz à morte eterna; mas quem a ouve e crê no Cristo que ela anuncia tem
esperança, pois tem vida em abundância aqui neste mundo e terá a vida eterna no
céu.
Que você tenha um Natal feliz
e cheio de esperança!
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